O novo “pitbull” do Galo
Por: José Henrique Alfenas @zealfenas
Foto: Flickr Atlético / Pedro Souza
Desde a despedida do Pierre em abril de 2015 o cargo de “pitbull” está vago no Galo, vários jogadores passaram nesse tempo, mas nenhum deles a torcida identificou como o cão de guarda da zaga alvinegra.
Em janeiro de 2020, após uma longa negociação o volante Allan desembarca em BH e assina com o Atlético, era até então o terceiro reforço da era Dudamel. O volante chega ao clube com status de titular e muita expectativa da torcida e da diretoria em cima do jogador.
Allan alternava bons e maus momentos com a camisa alvinegra no início da temporada 2020, o pênalti perdido na eliminação da copa do Brasil gerou uma desconfiança em parte da massa atleticana, que passou a cobra-lo ainda mais. Eliminação essa que culminou na saída do treinador Dudamel do Atlético.
Jorge Sampaolli chega ao Atlético e mantém o meio-campista como titular da equipe, porém ele continuava sendo irregular com a camisa alvinegra e não conseguia ganhar o carinho dos torcedores. Os inúmeros cartões amarelos fizeram com que o jogador fosse cobrado por parte da torcida, que pedia a saída dele do time titular.
A temporada 2021, já com o treinador Cuca, está sendo uma virada de chave na passagem do jogador pelo Atlético, um dos destaques da equipe, Allan conseguiu dar a volta por cima e apresentar o futebol que todos esperavam dele, se tornou titular absoluto e caiu nas graças da massa atleticana, sendo um dos responsáveis pela boa fase da equipe.
Com a volta da torcida aos estádios pôde-se perceber o carinho da massa com o meio-campista. Embora Pierre e Allan tenham estilos totalmente diferentes de proteger a defesa, ambos sabem tomar conta do seu território e ser o cão de guarda a frente da zaga, diante disso, o atual jogador alvinegro herdou o apelido “Pitbull” pela torcida e passou a ter seu nome gritado antes dos jogos assim como era feito com o ídolo Pierre, “uh uhu, o Allan é Pitbull”.
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