“Viramos nosso olho para o nosso quintal” – Júnior Chávare

 

 

Ruth Martins
Do Fala Galo, em Belo Horizonte
23/08/2019 – 14h16

O diretor das categorias de base do Atlético, Júnior Chávare, concedeu entrevista à Rádio 98 na noite da última quinta-feira (22) e falou sobre o intenso trabalho de captação de novos atletas que está sendo realizado pelo clube. De acordo com Chávare, a primeira atitude que ele tomou logo que chegou ao Galo foi estender o raio de observação por todo o Brasil, mas sem deixar de olhar para atletas de Minas Gerais, inclusive da região metropolitana. Atualmente, segundo ele, o clube tem três observadores técnicos (olheiros) sediados em São Paulo que trabalham em todo o território nacional.

Chávare revelou que o Atlético tem um amplo projeto de base para o ano que vem. A projeção é que o número de olheiros em todo o Brasil chegue a 12 e as parcerias com centros avançados de captação também aumentem, o que permitirá ao clube fazer análises e observações não só local, mas regional.

 

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Perguntado se o Atlético está observando o mercado estrangeiro, o diretor explicou que o clube tem um processo muito avançado de monitoramento na América do Sul e garantiu que atletas europeus também estão sendo monitorados.

Chávare também disse que o Galo pode ter novidades para o ano que vem, quando o mercado estrangeiro abre a janela para contratações, mas frisou que não irá trazer um jogador por trazer. “Tem que vir alguém que efetivamente agregue valor técnico e desportivo para a equipe. Para dizer que eu trouxe um italiano, um espanhol, um colombiano ou um argentino só por trazer, eu acho que é uma grande bobagem. Eu preciso trazer efetivamente aquele que eu tenha certeza que vai fazer diferença na formação. E a diferença não é só técnica, ela é cultural, ela é emocional. […] Mas a torcida pode ter certeza de que nós estamos observando com muito carinho e nós temos hoje algumas situações de avaliações que já estão acontecendo. ”

 

Chávare falou da concorrência dos grandes clubes brasileiros, principalmente na questão financeira, e disse que o grande diferencial do Atlético é o projeto voltado para a formação do atleta visando à equipe principal. “Está se construindo um modelo em que o atleta vai vir para cá, vai ser preparado e vai ter a oportunidade de chagar na equipe principal. ”

Ainda de acordo com o diretor, alguns clubes fazem investimentos na base que podem ser comparados aos de equipes de série B. Ele também garantiu que o Galo não vai entrar nessa “loucura” e não será inconsequente.

O diretor também afirmou que a base do clube não será um “spa” e que os jogadores serão cobrados: “O garoto que está aqui hoje tem que entender que ele é um privilegiado. Tem que entender que ele tem que dar realmente o máximo dele todo dia. […] Para jogar no Atlético tem que ter alma. Tem que entender bem a grandiosidade desse clube. ”

 

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Edição: Ruth Martins
Edição de imagem: André Cantini