Aqui vai uma charada para você, meu caro leitor!
O que uma roda de samba e o futebol têm em comum? Se você não encontrou semelhança alguma, meu amigo, você está precisando ir mais vezes aos dois lugares. A roda de samba é um lugar onde o seu pensamento pode correr livre, onde você pode liberar a sua mente e soltar a sua energia, deixar a música te mover.
Nas arquibancadas dos estádios de futebol acontece a mesma coisa. Você vai para encontrar os amigos, tomar aquela gelada e extravasar. A sua vida pode estar um caos, mas se o seu time do coração vencer, você fica feliz.
Quem diria que uma sambista de primeira linha pudesse juntar tudo isso e emocionar tantos atleticanos… Pois é, Beth Carvalho marcou de forma brilhante a subida do Atlético Mineiro para a série A, em 2006.
O antigo Mineirão estava lotado, não cabia todo mundo no estádio. Muitos torcedores foram para o a Arena Independência, onde assistiram ao jogo em telões. Ao som de “vou festejar, vou festejar!” no gramado, a nação alvinegra adotou essa música como seu segundo hino.
Mas infelizmente a voz potente da compositora se calou. A madrinha do samba morreu no Rio, nesta terça-feira (30), aos 72 anos. Ela estava internada no Hospital Pró-Cardíaca, em Botafogo, Zona Sul da cidade, desde o início de 2019. Com mais de 50 anos de carreira, Beth marcou a história do samba com suas músicas críticas e poéticas.
Elizabeth Santos Leal de Carvalho, ou simplesmente Beth Carvalho, você fez a festa de uma nação emocionada em Belo Horizonte, honrou a escola de samba Estação Primeira de Mangueira e torceu fervorosamente pelo seu Botafogo.
O segundo hino do Galo está eternizado na sua voz.
Valeu, Madrinha!
A coisa mais bonitinha do pai!
Por: Carol Castilho
Revisado: Jéssica Silva