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Tempos difíceis: Atlético vai acumulando vexames na temporada e frustra o seu torcedor

 

 

Carol Castilho
Do Fala Galo, em Belo Horizonte
01/11/2019 – 13h

Quando você ouvir falar em série B, não ache que é uma situação longe do Galo, jamais! Está mais perto do que podemos imaginar e se essa queda livre não parar imediatamente, o pior vai acontecer.
Na moral, eu não imaginava que veria o Galo passar por este tipo de situação novamente. A noite da última quarta-feira foi um desastre no Horto, tudo estava dando errado. Como podemos acreditar na recuperação de um time se ele não consegue vencer o lanterna do campeonato?

Enfim, vamos saber o que as mulheres do Galo têm a dizer sobre essa derrota vergonhosa na Arena Independência. As torcedoras Mariana Araújo, Tainá Castro e Regiane Santos analisam esse desastre.

 

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Vagner Mancini reclama após o gol anulado de Igor Rabello – Foto: Bruno Cantini

A torcedora Tainá Castro faz uma análise do 1° tempo: “Como tem virado rotina nos jogos do Galo, o time entrou desligado e com
uma formação que já havia demonstrado fraquezas, tanto é que logo no início tomamos um gol que comprometeu muito o jogo, já que nesse
Brasileirão houveram poucas viradas.”

MELHORES E PIORES: “O time, para mim, não teve bons momentos e sucumbiu a marcação da Chapecoense. Ricardo Oliveira não se justificou e o time ficou sem armação com Cazares no banco”.

A torcedora Mariana Araújo faz uma análise do 2° tempo: “O Atlético voltou nos primeiros minutos da segunda etapa com a sensação
de que iria empatar, porém uma ducha de água fria caiu sobre a equipe e a torcida com o gol de Everaldo, o segundo da Chapecoense. Depois disso o Galo parecia um time nervoso, pouco produtivo e nada criativo, mais uma vez um combinado escolhido de última hora para
formar um time. O time apresenta um futebol preguiçoso, torto, tentam as mesmas jogadas, desde um escanteio no primeiro pau que já está mais
do que manjado pelos adversários, até a tentativa de ataque exagerada pelos extremos, sem brilhantismo dos laterais e atacantes. Na segunda etapa o Atlético parecia entregue, sem capacidade de mudança e pouco concentrado. Teve sorte que o adversário tem pouca qualidade técnica, do contrário poderíamos ter levado mais gols.”

MELHORES: “Acho que o Rabello tentou alguma coisa, particularmente me parece o mais inconformado com a situação e quem mais sofre com
o sistema montado pelo novo treinador, uma vez que joga ao lado do Léo Silva que está cada vez mais lento e ainda precisa lidar com o Réver de
volante, que também é demasiadamente lento para a função e sobrecarrega o zagueiro em sua função de recomposição e defesa. Otero também tentou algumas jogadas individuais e chutes ao gol.
Nathan também tentou fazer sua parte, principalmente no segundo tempo, mas no segundo me pareceu fisicamente comprometido.”

PIORES: “Léo Silva. Lento, errou alguns lances durante o tempo que esteve em campo. Fábio Santos desaprendeu de vez a jogar bola, não
marca, não ataca, não sabe realizar um cruzamento, passes, enfim, péssimo. Elias desaparecido há tempos nesta equipe”.

Di Santo que perdeu um penal, tenta finalizar mas é travado pelo zagueiro – Foto: Bruno Cantini / Atletico

Ao sair do campo, Réver disse que o comportamento do Atlético é de time que está para cair. Em entrevista coletiva, Mancini disse que as chances de queda são mínimas. Para Mariana, esse desacordo pode atrapalhar: “O discurso do Mancini é alinhado a postura medíocre da diretoria, que tenta sempre apaziguar a situação administrativa e técnica do clube. Creio que haja algum problema interno para justificar essa queda da equipe, mudam treinadores, mas os resultados são os mesmos. Isso ocorre há anos, é um eterno ciclo que estamos vivendo de sai treinador depois de um péssimo desempenho, assume o interino que cai após vexame atrás de vexame e vem outra tapa buraco, o que é o caso do atual treinador. Não é somente uma fala que atrapalha dentro de campo, é a ausência de profissionalismo de todos os setores”, finalizou.

Para a torcedora Regiane Santos só existe um culpado dessa situação e ela fala sobre a manifestação da torcida: “A diretoria é disparada a mais culpada, a gestão do presidente, essa tal austeridade e esquecendo-se do futebol. Um clube correto paga sim suas dívidas, mas deixar o elenco jogado às traças é falta de competência, respeito e é amadorismo do presidente e companhia. As manifestações da torcida não são mais do que um desabafo de uma massa apaixonada que está apoiando e sofrendo com esse time, porque mesmo com essa fase ruim a torcida está indo e lotando o estádio e tem que protestar mesmo, cobrar dos jogadores, técnicos e o mais importante é não abandonar o time, a torcida tem que se unir pelo clube que, infelizmente, está representado por esses omissos sem raça e sem vontade, mas jamais abandonar” finalizou.

Quero agradecer a colaboração das torcedoras Tainá Castro, Mariana Araújo e Regiane Santos. Muito obrigada pelo tempo reservado e análises feitas.

 

FALTA VERGONHA NA CARA: MAIS UMA DERROTA DO ATLÉTICO

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Edição: Jéssica Silva
Edição de imagem: André Cantini 
Edição de texto: Angel Baldo