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Oi, sumido. Turu pom? Análise: Vasco 1 x 2 Atlético #ArquibancadaFeminina

 

 

Alô, Clube de Regatas Vasco da Gama, turu pom? Aqui quem fala é o Atlético Mineiro, se lembra de mim?

Há pouco mais de 13 anos nós nos enfrentamos com o Mineirão lotado, empatamos e acabei sendo rebaixado para a série B do campeonato Brasileiro. Minha torcida chorou demais, você nem imagina o quanto, quer dizer, acho que imagina… Você foi rebaixado 3 vezes (brincadeira!).

Atlético Mineiro e Vasco da Gama têm em comum mais do que você imagina, em 2019 os clubes vivem mais ou menos a mesma situação. Ambos perderam o estadual, ambos estão com o técnico interino (Vasco com Marcos Valadares, Atlético com Rodrigo Santana), ambas as diretorias correm contra o tempo a procurar por um novo técnico para arrumar a bagunça. Apesar dos pesares, ambas as torcidas não largam a mão do clube do coração.

Nesta quarta-feira (30), após 17 anos, o Galo venceu por 2 x 1 em São Januário. O jogo foi ruim, mas o resultado foi bom.

Enfim, se pudéssemos definir o jogo em uma palavra seria “pelada”, pois foram tantos erros das duas equipes que ficou difícil analisar sozinha.

Para entender melhor a partida, troquei uma ideia com mais três torcedoras apaixonadas: Carol Ribeiro, Lorena Amaro e Amanda Leandro.

Curta mais uma edição da ARQUIBANCADA FEMININA.

CONFERE AÍ!

 

SOBRE O JOGO

Lorena, Publicitária, Vitória – ES

“O primeiro tempo é para se apagar da memória do atleticano, e acredito que o vascaíno também prefira apagar. Eram dois times disputando passes errados, chutes sem capricho, faltas desnecessárias e longas caminhadas em campo. Se da sala da minha casa eu estava completamente impaciente, imagina o torcedor que saiu de casa e viajou para apoiar no estádio?

E se o Galo tem fama de voltar com menos ofensividade no segundo tempo, até que ele contrariou algumas estatísticas. Não que tenha voltado como gostaríamos, mas foi um segundo tempo com um pouco mais de emoção. Talvez pela maior movimentação do Vasco, que obrigou o Galo a se mexer, pela conversa no vestiário, pelas substituições ou pelo desespero. Certo é que esse duelo foi de um tempo só!

MELHOR EM CAMPO: Geuvânio, uma pequena melhora de confiança na zaga como um todo, e o Guga mais seguro.

PIOR EM CAMPO: Para mim, o Fábio Santos deixou a desejar e o Bolt sequer entrou na partida”.

Independente da situação que algum time esteja, por mais difícil que possa estar, consegue se criar para cima do Atlético, isso é crônico. O Atlético conseguiu a proeza de tomar gol de Maxi López, um jogador não balançava as redes a cerca de dois meses. Isso tem alguma explicação, Xará?

 

Carol Ribeiro, assistente de arbitragem, Ipatinga-MG

“Acredito que pela fase que o Galo está vivendo, já não tivemos um bom ano em 2018 e infelizmente pelo que foi mostrado até agora, não vai ser diferente em 2019. Isso acaba aumentando a confiança dos adversários. Estamos com um elenco morno e um presidente sem pulso, então há uma série de coisas que acabam influenciando”.

 

Vascaína roxa, Amanda nos conta um pouco da situação do time carioca no Brasileirão.

Amanda Leandro, publicitária, Vitória – ES

SOBRE O JOGO

“O jogo contra o Atlético Mineiro foi muito abaixo da média, a primeira finalização do Vasco foi aos 30 minutos do primeiro tempo. O Valadares modificou bastante o time, começou com Felipe Bastos e Cláudio Winck pela primeira vez nesta temporada. O técnico interino também inverteu os lados do Pikachu e do Marrony, o que ninguém da torcida entendeu, já que ambos não renderam nada nestas posições. O Vasco até buscou o jogo, mas ao final do segundo tempo o time já se arrastava em campo, embora tenha feito um jogo melhor na etapa complementar.

MELHOR EM CAMPO: Yan Sasse e Andrey.

PIOR EM CAMPO: Pikachu e Marrony”.

 

TEM MUITA ÁGUA PARA ROLAR

“Com apenas duas rodadas, é preciso acreditar em uma melhora. O campeonato é longo e há muitas reviravoltas. Já tivemos vários times com certa hegemonia na liderança, durante quase todo o primeiro turno, mas chegando ao segundo não conseguiram se manter. O Vasco precisa urgentemente de um novo técnico que crie um padrão de jogo. Cada ponto é valioso na disputa do Brasileirão de pontos corridos. Ah, e é preciso haver uma melhora no departamento médico também. Ano passado sofremos muito com lesões e o problema parece continuar neste ano”.

Dunga está na mira do Vasco para assumir o cargo de treinador. Desempregado desde que deixou a Seleção Brasileira em 2016, o ex-jogador do clube é um dos principais nomes.

 

Você gostou, Amanda?

“Não concordo. Técnico que acumula mais trabalhos ruins do que bons no currículo e que criou desavenças por onde passou. Não gostei da vinda do Sidão e acredito que nenhum torcedor de um time de série A gostaria da contratação dele. Sinceramente, não tem lógica”.

 

ARQUIBANCADA FEMININA

COPA DO BRASIL: O adversário do Galo nas oitavas de final da Copa do Brasil é o Santos. O que podemos esperar deste confronto, meninas?

 

Lorena Amaro: “Para mim, o Santos tem um dos melhores técnicos atualmente (Jorge Sampaoli), não tem o melhor grupo, mas eu acredito que um grupo mediano com um comandante de confiança pode fazer milagres. O Galo tem pouco mais de um mês para colocar a casa em ordem, eu prefiro sempre acreditar que o Galo vai passar, mas tecnicamente vejo o Santos a frente, pelo menos nesse momento”.

Carol Ribeiro: “Será um jogo bem difícil pelo momento que o Galo está vivendo, o Santos está em uma fase melhor, mas o futebol é dentro de campo e o que resta para o atleticano é a fé. Precisamos de um bom técnico e reforços urgentemente, só assim para ter esperanças”.

 

O Atlético está 100% no Brasileirão. De 1 a 10, qual a possibilidade de Rodrigo Santana acabar sendo efetivado?

Lorena Amaro: “Acho que a chance é 7, o Santana parece ter conquistado o respeito e a confiança do time, os jogadores têm se posicionado a favor dele. O Galo poderá sim ir ao mercado em busca de um técnico experiente, mas pelo andar da carruagem, se as respostas do mercado demorarem demais, o Galo irá preferir efetivar quem já está funcionando. Mesmo que alguns torcedores discordem e acreditem até que estar 100% no Brasileiro foi mais demérito dos adversários do que mérito do Galo”.

Quero agradecer a colaboração das atleticanas Lorena Amaro e Carol Ribeiro e da minha mais nova colega de futebol, a vascaína Amanda Leandro. Meninas, muito obrigada pelo tempo reservado e por suas análises.

Então, torcedora, curtiu a participação? Você também pode participar da nossa ARQUIBANCADA FEMININA, basta entrar em contato pelas redes sociais do Fala Galo.

 

Por: Carol Castilho

Revisado: Jéssica Silva

 

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