O que esperar do Nacional? – Por Alex Renê
Fala, Massa Atleticana! Estamos aqui para falar do adversário de hoje na Copa Libertadores. Se trata do Nacional – URU. O “Rey de Copas”, como é conhecido, já possui 3 Copas Libertadores em seu histórico de conquistas: 1971, 1980 e o seu último título em 1988. Diferente dos times uruguaios que enfrentamos nas fases preliminares, o Nacional é um time de torcida em massa , que deverá lotar o estádio Gran Parque Central com capacidade de aproximadamente 40 mil torcedores.
O Nacional é uma das grandes equipes do futebol sul-americano, apesar de não viver um bom momento, devemos respeitá-lo (até o apito inicial). Após isso, é guerra. O clube uruguaio vive um momento financeiro semelhante ao nosso, sem muitos investimentos, apostou em jogadores consagrados no cenário futebolístico, e em jovens promissores, visando um retorno financeiro futuramente.
Falando das características de plano de jogo do Nacional, o time treinado por Eduardo Domingues atua no 4-2-2-2, sem volante de marcação. Como sua zaga fica desprotegida, o time joga dando a bola para o adversário e saindo em velocidade para os contra-ataques.
Um dos seus principais jogadores é Esteban Conde, goleiro experiente de 36 anos, que se posiciona muito bem debaixo da baliza. Outro importante jogador é o lateral esquerdo Álvaro Pereira, ex Seleção Uruguaia e com passagem pelo São Paulo, em 2014. Na zaga, o Argentino Marcos Angelleri ex-Málaga da Espanha. Este pode ser um ponto positivo para o Atlético, pois nas jogadas áreas ele se posiciona bem, mas pelo chão é um zagueiro lento. Então, Levir, nada de três volantes!
Continuando com os destaques do Nacional – URU, no meio campo há Gustavo Lorenzetti, meia habilidoso que chegou a ser cogitado no Galo, anos atrás. Um meia que busca municiar o ataque com bolas enfiadas e tabelas com o Gonzalo Bergessio, atacante de 34 anos com passagens em vários clubes médios da Europa. Atenção redobrada com este jogador, que inclusive foi o autor do gol da vitória contra o Zamora.
Você deve estar se perguntando: “esse time só tem jogadores experientes? Pode ser uma presa fácil!”. Não se engane, existem bons jogadores jovens, que dão gás ao time, como o meia Felipe Carballo, de 22 anos.
NÚMEROS DO NACIONAL NO CAMPEONATO URUGUAIO:
Pontos: 3 (11º colocado)
Jogos: 4
Vitórias: 0
Empates: 3
Derrotas: 1
Gols marcados: 5
Gols sofridos: 8
Aproveitamento: 25,0%
NÚMEROS COMO MANDANTE:
Pontos: 1 (12º melhor mandante)
Jogos: 2
Vitórias: 0
Empates: 1
Derrotas: 1
Gols marcados: 3
Gols sofridos: 6
Aproveitamento: 16,7%
NÚMEROS COMO VISITANTE:
Pontos: 2 (11º melhor visitante)
Jogos: 2
Vitórias: 0
Empates: 2
Derrotas: 0
Gols marcados: 2
Gols sofridos: 2
Aproveitamento: 33,3%
Nas considerações finais, um recado para Levir Culpi: três volantes, NÃO! Pelo amor de Deus. Espero que tenhamos um espírito aguerrido, digno de Libertadores. Quando faltar técnica, que não falte raça. Que Levir escale um time com velocidade e boa recomposição na defesa, pois este time pode render mais, e é isso o que esperamos. No mais, que os três pontos venham a ser nossos, para recuperamos os pontos que perdemos contra o Cerro Porteño.
Que Deus abençoe o nosso amado Clube Atlético Mineiro e que a recuperação seja nessa terça-feira a partir das 21h30, horário de Brasília.
“Vamos, Galo! Ganhar a Libertadores!“.
Por: Alex Renê
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