Léo Siqueira
03/03/2020 – 07h10
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Desde criança a gente sempre escuta um velho e bom ditado que diz: “o peso da caneta é mais leve que o da enxada”. E de fato é, porém, o mal uso da caneta faz pesar toneladas, pesa dor, tristeza e também muitas dívidas. A caneta alvinegra vem tendo um peso enorme e a culpa é dela? Não, logicamente.
Amigos atleticanos, vocês daí e eu daqui. O Silas de lá, o Fael Lima, o Dudu “Galo Doido”, o Senhor Gonzaga lá de Solidão no Nordeste, a Marceli lá de Curitiba, o Victor lá na Irlanda… Enfim, todos nós atleticanos temos nossas escolhas, nossas preferências para treinador, diretor de futebol e jogadores, porém, nós não temos o peso da caneta em nossas mãos. Por isso nós podemos errar em pedidos nas redes sociais, comentários, opiniões de boteco, seja onde for, pois nós somos apenas torcedores e não compete a nós a assinatura, o aval que muitas vezes beira a loucura e leva ao caos.
A caneta alvinegra, que tem peso de milhões e milhões de atleticanos espalhados pelo Brasil e pelo mundo, convive em mãos erradas, mãos que deveriam ter um norte, deveriam saber o que é um planejamento e ser convicto nele. Mãos que elegem uma pessoa para ser o dono da caneta também não podem ser esquecidas, essas erram, somem e só voltam para assinar novamente, dando confirmação para todos os balanços financeiros do clube, sem ao menos questionar o que deveria ser questionado. A caneta principal fica nas mãos de quem tem o privilégio de comandar tudo dentro do clube e que, por vezes, assina e traz seus diretores como Alexandre Gallo, que acabam trazendo nomes como Denílson, Terans, Martin Rea e tantos mais. Mãos que também assinam com Marques, que em velocidade alta trazem o Maicon que não é Bolt, com dois ou três anos de contrato, que seja, mas Maicon? Por qual motivo, Olê Marques?
E essas mãos que são cegas, sem rumo, trazem um Rui Costa, com Di Santo, Lucas Hernández e Ramón Martínez e a famosa oportunidade de mercado, a austeridade que paga 100 mil euros a um jogador que veio como velocista, mas nem mesmo isso conseguiu entregar em campo. Essas mãos não sabem por qual motivos trazem o treinador X, o demitem após quatro meses e põem um interino, o efetiva, manda embora após dois meses e traz outro para fechar o ano e iniciar o outro. Assim os erros são repetidos.
Quem tem a caneta em mãos precisa saber bem como a usar, se cercar de quem saiba o que deve ser feito, pois do contrário, parafraseando o Muricy, mesmo que não seja bola e sim uma caneta, ela pune e pune alto. Então, amigo atleticano, não fique chateado se você confiava em Chará, se você viu vídeos do Terans e o achou um grande jogador, se você chegou a acreditar que o Di Santo não seria pior do que vinha sendo o Ricardo Oliveira, pois o peso da caneta e a necessidade de um enorme conhecimento para tal não é seu, não é nosso.
Sampaoli chegou, mas continuem cobrando firmemente de quem tem essa caneta alvinegra em mãos, desde conselheiros até o mandatário, cobrem, pois nós somos o Atlético. Questionem, mesmo que por alguns momentos não sejam ouvidos, mas lutem pelo Galo como podem, pressionem e exijam transparência, mesmo que seja difícil acreditar que teremos essa abertura do clube.
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