O Galo venceu, mas te convenceu?

 

 

Os bons ventos da ilha da magia, as terras do Avaí, não funcionaram na terra do pão de queijo, o terreiro do Galo.

As equipes se enfrentaram no último sábado (27), marcando o início do Campeonato Brasileiro 2019.

O Alvinegro venceu, mas te convenceu?

O clima da estreia do Galo no Brasileirão era diferente, foi marcado por total desconfiança e público ruim, cerca de 10 mil pagantes. O público foi baixo, principalmente para quem conhece a torcida do Galo. Houveram também protestos de algumas torcidas organizadas nos arredores da Arena Independência. Veja bem, eu não quero falar mal de ninguém, nem apontar dedo na cara de fulano ou sicrano, mas existem responsáveis por esta bagunça e falta de organização, mas como disse, não quero denegrir ainda mais a imagem de ninguém.

Estamos indo para o meio do ano e estamos inseguros e cercado de incertezas. A palavra certa para definir este momento é PREOCUPAÇÃO.

Porém, sigamos em frente confiando e orando pelo nosso Galo.

Eu tive o prazer de trocar uma ideia com duas torcedoras fervorosas: Mari Marques, torcedora do Avaí, e Malu Precioso, torcedora do Atlético e colunista do site @OpinaGalo_.

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Malu Precioso, 22 anos, Content Editing:

A colunista do @Opinagalo_ não assistiu ao jogo no estádio, mas concorda com o protesto que considera ser em prol do clube, não contra a instituição: “Queria estar lá para participar do protesto também, não concordo com protesto violento, ou com a não renovação de GNV, mas a atitude de ir aos arredores do estádio e não entrar mostra a força da Massa. Nós também somos patrimônio do Galo, e se eles não tivessem sentido esse golpe, não teriam feito promoções para tentar atrair pelo menos um público mínimo”, disse a torcedora.

SOBRE O JOGO:

Pontos positivos: Elias e Geuvânio

Pontos negativos: “Dentro de suas limitações o time foi bem. Um ponto negativo foi o técnico interino Rodrigo Santana, não me agradou a forma como ele armou o time em nenhum dos quatro jogos no comando da equipe e ele não tem criatividade tática. A mudança que ele fez contra o Avaí foi exatamente a mesma que o Mano Menezes fez contra a gente no segundo jogo da final do Campeonato Mineiro. No fim, ele ainda retranca o time em um jogo contra o “poderoso” Geninho. Atuação ainda abaixo do esperado, mesmo para esse time de quem a gente não espera muita coisa”.

SEPARADOS NA MATERNIDADE: RICARDO OLIVEIRA E GEUVÂNIO

“É uma dupla que deu certo no peixe (Santos). Eu desconfiei muito do Geuvânio, principalmente depois da passagem apagada pelo Flamengo, mas ele está queimando minha língua. Hoje é umm dos principais jogadores da temporada, mesmo com poucos jogos. Ricardo Oliveira é um dos melhores camisas 9 do Brasil, que sofre com um elenco que não treina cruzamentos. Ninguém sabe cruzar, nem bola parada, quanto mais bola rolando. Atribuo a má fase a isto, mas posso estar sendo um pouco ingênua, considerando a carreira vitoriosa do Pastor como um todo”.

MALU, O GALO VENCEU, MAS TE CONVENCEU?

“Não digo sofrida, mas uma vitória com um penal e dois gols do outro time, mesmo que um deles inválido, é preocupante. Estávamos jogando em casa contra o Avaí”.

Mariana Marques, 31 anos, estudante:

O Avaí estava em lua de mel: subiu para a série A e ganhou o campeonato estadual, mas a torcedora do Leão da Ilha nos explica que a torcida tem consciência das dificuldades que a equipe enfrenta: “Nossa expectativa é que o Avaí consiga ter um bom desempenho na série A, mas com algumas ressalvas. Esperamos e precisamos de contratações para as posições em que mais temos deficiência: meio de campo, lateral e ataque. Mesmo que o time tenha sido campeão estadual esse ano e tenha tido um bom resultado como equipe, a torcida sabe que o nível para o Brasileirão precisa ser maior e melhor para que o desempenho seja bom e o time se mantenha na elite. As contratações já deveriam ter sido feitas no meio do estadual para acontecer o entrosamento”, disse a torcedora.

A PRATA DA CASA SE TORNOU ADVERSÁRIO

Destaque pelo Avaí na série B do Campeonato Brasileiro 2018, o lateral-direito Guga enfrentou pela primeira vez a ex- equipe. Para Mariana, a sensação em ver o garoto bem é a melhor possível: “Um sentimento bom por vê-lo jogando bem, sendo feliz em outra equipe. Ele sempre se dedicou ao Avaí, se entregava em campo e tinha muita identificação com a torcida avaiana. Era um menino muito querido por aqui, nossa torcida tem muito carinho pelos jogadores da base. Uma pena que tenha saído, mas sabemos que foi bom para o Guga e também para o Avaí. Que jogue muito, evolua na profissão e na posição em campo e que volte para o Leão algum dia!”.

VAR

“O VAR serve para deixar os lances duvidosos mais claros, não mais confusos. Acredito que foi o que aconteceu durante o jogo. Na imagem do lance do Betão, não fica tão claro se a bola bate ou não na mão, mas o lance em que ele foi atropelado pelo zagueiro do Galo é claríssimo! A melhor visão das jogadas era do juíz, que foi convicto para marcar o gol, mas acredito que ele não teve coragem de verificar o VAR e tomar uma decisão. Fico muito preocupada, pois esses pontos perdidos são essenciais para a campanha do Leão da Ilha. Já ocorreram erros contra o Avaí em ocasiões onde os pontos perdidos custaram nossa permanência na série A. Queremos estabilidade na elite, somos uma torcida apaixonada, sonhamos com isso. A integridade do Betão é nítida e a torcida acredita muito nele como jogador e ser humano. Espero que os erros não nos prejudique mais”.

 

Quero agradecer a colaboração de Malu Precioso e da minha querida amiga avaiana, Mariana Marques.

Meninas, muito obrigada pelo tempo reservado e análises feitas.

Então, torcedora, curtiu a participação? Você também pode participar da nossa ARQUIBANCADA FEMININA, basta entrar em contato pelas redes sociais do Fala Galo.

 

Por: Carol Castilho

Revisado: Jéssica Silva

 

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