NFT – Quadro de Victor será leiloado na vanguarda da tecnologia digital e Galo visa mercado internacional
Foto: Edição Rodrigo Mayrink
Por: Betinho Marques / @rmarques13
A defesa de Victor marcará mais uma ação vanguardista atleticana. O emblemático bicudo no azar será parte de uma ação de mercado que colocará o clube no hall de leilões virtuais.
A primeira ação será a arte de São Victor do Horto em NFT. NFT, em inglês Non-fungible Token (“Token não-fungível”) é uma tecnologia rastreável que dá autenticidade a produtos de valor subjetivo, ou seja, ativos que são leiloados e comercializados, porém de forma digital e criptografados. (Participe do leilão clicando aqui).
Desta forma, o Atlético, em entrevista coletiva realizada há pouco na Sede de Lourdes, de maneira digital, através dos executivos Felipe Ribe e do Diretor de Negócios, Leandro Figueiredo, apresentaram dois produtos inovadores que tem a intenção de aumentar a visibilidade do Atlético para além do continente americano e gerar receitas.
Ribe e Figueiredo explicaram as duas ações. A primeira, através de um leilão virtual, colocará um único quadro virtual do goleiro Victor, na arte idealizada pelo artista Pedro Nuin para ser leiloado a partir do dia dez (10) e receberá lances abertos do mundo todo até o dia 30 de maio, dia do milagre do Horto.
A segunda ação utilizando da mesma tecnologia passará por comercializar três “cards” em NFT dos atletas do Galo e que terão quantidades mínimas. Os cards têm uma espécie de nota das habilidades dos atletas, e utilizará o know-how da empresa Sorare. Dentre os atletas que terão seus cartões avaliados e que poderão gerar dividendos ao clube estão:
1 – Raro – Matias Zaracho – 100 cards – lance mínimo de 5 dólares;
2 – Super Raro – Nacho Fernández – 10 cards – lance mínimo de 50 dólares;
3 – Unique – Hulk- 1 card – lance mínimo de 500 dólares.
Por fim, após as perguntas dos jornalistas, os executivos do clube afirmaram que cuidar do torcedor e aproveitar toda chance de engajamento é uma meta, inclusive, após uma pergunta do FG, foi ressaltado que a China é sim uma possibilidade que se abre com ações que vão fazendo o Galo chegar perto de tudo.
Muitos torcedores poderiam se perguntar, mas para quê alguém compraria uma arte digital se podem printar ou colar na Internet. Pois é! Não funciona assim. Este mercado tem visão no autêntico, no valor subjetivo de ter a arte original, na paixão pelo único.
Mesmo sendo um mercado do não palpável digital, há exemplos recentes de compras milionárias neste nicho. É um comércio crescente e que tem no seu rastreamento a originalidade de um chassi de um carro para fazer a analogia mais simples. Em breve, o Atlético vai informar e disponibilizar as ações através de uma plataforma online, a ofensa.io e também deixará os caminhos para quem tiver interesse em participar dos leilões atleticanos.
Os executivos do clube ainda reforçaram a ideia de que o engajamento do torcedor do Atlético é vital para esta expansão da marca.Ou seja, mesmo o torcedor que não pode participar do leilão ajuda o clube cada vez que apoia as ações institucionais.
O Atlético atravessando o Atlântico fixa e faz a marca do Galo ainda mais forte. “A China é logo ali”.