Gastar errado, a sina do Atlético
Angel Baldo
Do Fala Galo, em Uberlândia
01/10/2019 – 04h
Ao longo dos anos, o Clube Atlético Mineiro tem ficado marcado como um clube que gasta mal o seu dinheiro. E isso ficou evidente no mandato do atual presidente, Sérgio Sette Câmara.
Algumas escolhas com custos elevados não apresentam em campo tamanho investimento, seja por serem escalados de forma errada ou por não possuírem qualidade o suficiente.
Entre junho de 2018 e junho de 2019, o Atlético gastou quase 50 milhões de reais em três jogadores. Cifras altíssimas para pouca produtividade até aqui!
Das muitas perguntas que assombram a mente do atleticano, sem dúvida uma das mais difíceis de responder é: por que o Galo não aceitou pagar 6 milhões de reais em Felipe Jonathan, mas aceitou pagar 12 milhões em Lucas Hernández?
Incrível…
Afinal, o clube tinha negociação encaminhada com uma das principais revelações do Brasileirão deste ano, mas recuou na hora H. Meses depois pagou o dobro em um jogador uruguaio de 27 anos. SURREAL…
Recentemente em um debate no Twitter com o atleticano Mateus Soares, falávamos sobre os reforços que traríamos com tamanha quantia gasta até o momento.
O Santos investiu cerca de 4,2 milhões de reais para trazer o excelente todo-campista Carlos Sánchez, além do investimento de 6 milhões de reais no jovem e promissor Felipe Jonathan, que era pretendido pelo Atlético.
O Corinthians investiu 8 milhões de reais no meia Mateus Vital, que pelas boas atuações é hoje pretendido pela Roma. O Flamengo investiu 23 milhões de reais no Bruno Henrique, um dos melhores jogadores do futebol brasileiro na atualidade.
Tudo isso totaliza algo na casa dos 41 milhões de reais, quase 9 milhões a menos do que o Atlético gastou em três nomes gringos que até o momento não renderam o esperado. Podem render? Sim, claro que podem! Mas até aqui não renderam.
Alguns podem questionar o salário pago pelo Flamengo ao Bruno Henrique. Salário que aqui seria pago e ainda sobraria dinheiro, caso nomes como Nathan e Maicon Bolt não estivessem no elenco. Bruno ganha cerca de 720 mil reais mensais no Flamengo, mas a dupla atleticana ultrapassa esse valor. SURREALISMO, NÉ?
Escolhas mal planejadas tem sérias consequências. O Atlético não está na atual situação à toa, pelo contrário, tudo isso foi plantado e cultivado. E a lei do retorno é infalível meus amigos leitores.
Rui Costa tem um papel importante na estruturação do Atlético. Não digo reestruturação porque o Atlético nunca teve profissionais de qualidade em departamentos importantes, como na base e no marketing, e tais nomes (Júnior Chávare e Rafael Zanette) vieram por indicação de Rui Costa. Mas, sinceramente, no futebol o diretor está deixando a desejar…
O diretor chegou ao clube com um discurso interessante, mas até aqui nem 1/3 do que foi dito aconteceu. Sem falar que ele investiu errado o pouco dinheiro que tinha em mãos!
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Edição: Ruth Martins
Edição de imagem: André Cantini