Por Carol Castilho, com participações de Bruna Vargas e Samira Silva / Revisado por Jéssica Silva
Eu sou um ser humano movido a música e isso não é segredo para ninguém. Em algumas das minhas postagens, sempre faço uma citação ou referência de alguma canção que combina com o momento em que vivo com o Galo e hoje não será diferente!
Eu não sei que tipo de música você ouve, qual é o seu estilo musical favorito, mas a vitória do Galo em cima da Chapecoense foi ótima para levantar o nosso astral, que estava meio baixo depois da derrota pela Copa do Brasil. Eu tenho certeza que você já ouviu um trecho de “I Believe I Can Fly’, que em português quer dizer “Eu acredito que posso voar! ”. Essa música é do rapper R.Kelly, a mensagem é de alguém que acredita que as coisas possam dar certo. Se ele consegue ver isso, ele consegue acreditar nisso e nada poderá o impedir. Me identifiquei, pois eu acredito fortemente que, apesar das dificuldades, possamos “voar” no Brasileirão 2019. Querendo ou não, é nisso que pensamos todas as noites.
Vamos saber o que as mulheres do Galo têm a dizer depois dessa reviravolta no placar em Chapecó?! O ‘Arquibancada Feminina’ de hoje vai contar com a participação das torcedoras Samira Silva e Aline Cristina, que fazem uma análise da partida que deixou o alvinegro no G4.
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A torcedora Samira Silva, de 19 anos, faz uma pequena análise do primeiro tempo: “O primeiro tempo foi dentro do que diziam as expectativas, até pela escalação, um jogo mais morno. Apesar disso, tomar o gol tão cedo (25 segundos) acabou mudando um pouco a postura do time e obrigando a buscar mais o protagonismo em campo. Mas até aí, pouca efetividade e poucas jogadas bem trabalhadas. Faltava algo mais, a Chape estava confortável na partida”.
A jovem fez uma análise da equipe reserva que entrou em campo: “Apesar do vacilo no início, a equipe lutou, buscou e dentro das adversidades e limitações, se saíram como o esperado. Uma atuação morna, mas ok, e que no final, depois de seguidas tentativas, acabamos sendo coroados com o gol da virada. Uma virada que deu três pontos importantíssimos para nós no campeonato, dados todos os contextos. Para se valorizar”.
MELHORES EM CAMPO: “Apesar de o herói da noite ter sido nosso querido Vina, com o gol da virada no fim, destaco as atuações do Maidana e do Otero, ambos muito bem na partida hoje. O zagueiro mostrando serviço e abraçando a chance, e o venezuelano mostrando que pode até entrar com titular e ser uma boa alternativa para o Santana em alguns jogos”.
PIOR EM CAMPO: “Não consigo ver algum nome individualmente tão a baixo assim, não. Foi uma partida na qual as falhas e momentos abaixo foram muito conjuntos da equipe”.
A torcedora Aline Cristina, de 35 anos, faz uma pequena análise do segundo tempo: “O Atlético fez um segundo tempo um pouco (pouco mesmo) melhor do que o primeiro. O gol no início desestabilizou a equipe, sentiram o golpe e só no intervalo o time conseguiu se acertar e encarar a Chapecoense que se retraiu, confiante no resultado de 1 a 0”.
A administradora fala sobre a má fase de Ricardo Oliveira: “O Galo ainda teve um pênalti perdido por Ricardo Oliveira, na minha análise, muito mal batido. Diria até que de forma displicente. Ricardo é uma incógnita nesse time de 2019, a fase é ruim, os gols não aparecem, mas com ele em campo, tenho a impressão que o time joga um pouco melhor. Aguardando ansiosa o fim do jejum, espero que seja na quarta! ”.
Carol Castilho: “Qual é a nota, de 1 a 10, para as atuações de Otero, Vinicius e Papagaio?”
Otero (nota 6): “Todos sabemos que chuta bem demais, mas não precisa ser necessariamente o tempo todo”.
Vina (nota 7): “Jogador com a cara do Galo, o que falta em técnica, sobra em raça e vontade. O que talvez tenha faltado no jogo do Copa do Brasil”.
Papagaio (nota 5): “Jogou poucos minutos, mas demonstrou ao técnico que deveria ter mais oportunidades”.
ARQUIBANCADA FEMININA
Carol Castilho: “Dos jogadores que atuaram com o time reserva em Chapecó, qual daria para encaixar no time titular no jogo da Copa do Brasil?”
“Maidana entrando no lugar do Réver podia até fazer uma boa dupla com Rabello. Uma alternativa a se tentar. O Otero, com tudo que oferece tecnicamente, sem falar da potência nas bolas paradas, seria uma grande novidade, quem sabe até para esse jogo de quarta-feira. Faço uma pequena menção ao Vina também que, desde o início da temporada, tem entrado em momentos importantes e se esforçado para corresponder. Uma boa peça vinda do banco”.
Carol Castilho: “O Galo é o time da virada, o Galo é o time do amor. Com essa vitória de hoje dá para acreditar na virada em cima do rival, pela Copa do Brasil?”
Aline Cristina: “Difícil avaliar o impacto da vitória de hoje para o jogo de quarta-feira, mas serve para levantar o astral dos jogadores e da torcida. Dos reservas, daria tranquilamente o jogo contra o Cruzeiro para Martínez (excelente jogador), Hernandez e Otero. E com certeza voltaria com Guga para a lateral direita. São dois dias de treino antes da decisão, resta saber se o técnico irá fazer mudanças tão profundas na equipe.”
Carol Castilho: “Vamos, Galo! Eu acredito, e você?”
Samira Silva: “Sem dúvida a animação fica em alta para quarta-feira. Uma vitória importante como a de hoje nos faz seguir acreditando que em momentos adversos sempre lutamos e conseguimos o objetivo. Afinal, o Galo é isso, nossa história nos faz pensar assim. Então com certeza a motivação para quarta segue alta para conseguirmos essa remontada.”
Quero agradecer a colaboração das torcedoras Samira Silva e Aline Cristina. Muito obrigada por colaborarem com a coluna, pelo tempo reservado e por suas análises.
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