Enfim fase de grupos, e agora?
Salve, Massa!
Aqui estou eu pela primeira vez escrevendo sobre o Atlético, agora junto a essa turma fera do FalaGalo.
O Atlético chegou à fase de grupos da Libertadores, então me sinto na obrigação de fazer uma breve análise sobre esse mini mata-mata e também sobre o que esperar para a fase de grupos da competição continental.
Nas fases de mata-mata, seja antes ou depois da fase de grupos, existe um critério fundamental de seleção da espécie; o da disputa!
Antes da parte tática, técnica, esquema de jogo ou entrosamento, o fato fundamental para qualquer equipe que queira seguir adiante é igualar a vontade. Chego à conclusão, principalmente depois do jogo do meio de semana, que o Atlético parece finalmente ter aprendido como se joga esse tipo de competição. A vitória fora de casa e a formação adotada por Levir no jogo da volta contra o Defensor mostraram que jogar utilizando o regulamento com inteligência vale mais do que qualquer critério para seguir adiante.
Dois volantes marcadores, Luan municiando o ataque e ajudando a defesa com Elias e Cazares com papéis quase que exclusivamente ofensivos mostraram que o importante era se classificar e não dar espetáculo.
O Atlético não fez um jogo que agradasse aos olhos, mas não sofreu sustos, mesmo com um a menos, e alcançou o objetivo de forma competente.
Na próxima fase se faz necessária muita inteligência e sangue frio nos jogos contra os tradicionais Serro Porteño e Nacional do Uruguai e imposição agressiva da parte técnica contra o fiel da balança, Zamora. A torcida precisa entender que para passar à segunda fase não é necessário melhor campanha ou performance absurda, haja visto os times argentinos que, via de regra, passam apuros nesse momento da competição e crescem absurdamente por saber exatamente do que se trata jogar uma Libertadores. Eles não perdem o foco durante um minuto sequer dos jogos e suas torcidas alentam sem qualquer restrição os onze que estão em campo, nos momentos bons ou ruins!
Libertadores, meus amigos, se trata de raça, entrega e vontade! Só quando estes três fatores estão enraizados nos escudos, chuteiras e gargantas, a parte técnica e tática podem prevalecer!
Lio Cardoso