Em novo vexame, Galo é derrotado pela Chapecoense

 

 

Jéssica Silva
Do Fala Galo, em Montes Claros
31/10/2019 – 00h55

Jogando em casa e precisando vencer, o Galo voltou a jogar mal e foi superado pelo fraco time da Chapecoense, mostrando que não há poder de reação algum nesta equipe que hoje representa e envergonha a instituição Clube Atlético Mineiro.

Abusando de erros de passe e dando total liberdade ao adversário, o Atlético mostrou que sua péssima campanha no segundo turno do Campeonato Brasileiro é resultado de uma equipe que vive de lampejos, joga de maneira desorganizada na maioria das vezes e é facilmente superada pelos seus próprios erros, que acabam construindo os acertos adversários.

O esquema com Réver atuando como volante voltou a falhar, assim como aconteceu contra o São Paulo, na última rodada. Infelizmente, os erros não pararam por aí e a derrota para o vice-lanterna do Brasileirão foi mais que merecida, pela displicência com que jogou o Atlético.

Com certeza o que mais irrita o torcedor é a postura de quem está no comando do clube. Dizer que o resultado seria diferente caso Di Santo tivesse convertido o pênalti é fácil, difícil é justificar o fato de Fábio Santos não ter chamado a responsabilidade, já que cobrar penalidades é a única coisa que o lateral faz direito. Reclamar do gol de Igor Rabello que foi anulado pela arbitragem é simples, difícil é dar o braço a torcer e admitir que nós não precisaríamos de um gol na bacia das almas se o Atlético tivesse jogado como um time de verdade durante os 90 minutos.

A Chapecoense, que não é eficaz contra quase ninguém no campeonato, foi eficaz contra o Atlético e esfregou na cara da nossa diretoria amadora o quanto sua incompetência pode render vexames ao Galo jogo após jogo, fazendo de cada rodada um pesadelo. A equipe do treinador Marquinhos Santos apostou nos contra-ataques para superar o Atlético e foi feliz nas investidas, já que o time atleticano não conta com jogadores que dão combate aos adversários, sendo facilmente superados por absolutamente qualquer time, independente da situação.

A maneira como joga o Atlético, totalmente desorganizado e displicente, representa bem o que a gestão de Sette Câmara vem sendo para a instituição. Não há planejamento, respeito com o que é representado pela camisa atleticana e muito menos amor pelo trabalho que vem sendo desempenhado por este senhor que com toda certeza não se importa com o rumo que o Galo está tomando.

O Atlético precisa pontuar para não ser rebaixado, uma constatação óbvia. O que preocupa é olhar o time em campo e não ver poder de reação, logo, é possível imaginar os adversários nos superando na tabela e a segunda divisão se aproximando. Para Mancini não há risco de rebaixamento, mas esse é o tipo de opinião que o comandante de uma equipe que faz a segunda pior campanha do segundo turno do Campeonato Brasileiro não tem o direito de ter. Admitir que o trabalho é mal feito é o primeiro passo para melhorar o desempenho, mas reconhecer os erros não é do feitio de quem vem vestindo a camisa do Atlético.

Se o plantel atleticano tivesse a metade da vergonha que a torcida sente hoje, haveria esperança de um lampejo de vontade, compromisso com as partidas disputadas e, consequentemente, resultados positivos. Em meio a tantas entrevistas displicentes e conformadas, o capitão Réver demonstrou o mínimo de lucidez após o jogo e merece destaque, pois representa bem o que vem passando o torcedor do Galo:
“Eu acho que o risco (de rebaixamento) está próximo há muito tempo, principalmente pelas partidas que estamos fazendo dentro de casa. O momento é de sentir vergonha. A gente tem um nome para zelar, e a gente não está fazendo por onde ter esse respeito. Independentemente da equipe, da situação em que se encontra, era um jogo que poderia definir muitas coisas, e a gente, mais uma vez, dentro de casa, acabou falhando. É pedir desculpas ao torcedor”.

O momento, meus amigos, é de sentir vergonha.

FICHA TÉCNICA: Atlético x Chapecoense

Motivo: 29ª rodada do Campeonato Brasileiro 2019
Local: Independência, em Belo Horizonte (MG)
Data: 30 de outubro de 2019 (quarta-feira)
Horário: às 19h30 (de Brasília)
Árbitro: Diego Pombo Lopez (BA)
Assistentes: Alessandro Alvaro Rocha de Matos (FIFA/BA) e Elicarlos Franco de Oliveira (BA)
VAR: Paulo Roberto Alves Junior (PR)

Gols: Henrique Almeida – 5’/1ºT (0-1); Everaldo – 4’/2ºT (0-2)

Cartão amarelo: Igor Rabello, Cazares, Rómulo Otero (Atlético-MG); Roberto, Henrique Almeida, Dalberto (Chapecoense)

ATLÉTICO-MG: Cleiton; Guga, Leonardo Silva (Juan Cazares), Igor Rabello e Fábio Santos; Réver, Nathan, Elias (Geuvânio), Luan e Otero; Ricardo Oliveira (Franco Di Santo). Técnico: Vagner Mancini.

CHAPECOENSE: Tiepo; Renato (Eduardo), Douglas, Maurício Ramos (Rafael Pereira) e Bruno Pacheco; Márcio Araújo, Roberto, Camilo e Henrique Almeida; Dalberto (Elicarlos) e Everaldo. Técnico: Marquinhos Santos.

 

FALTA VERGONHA NA CARA

 

 

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Edição: Jéssica Silva
Edição de imagem: André Cantini 
Edição de texto: Angel Baldo