Como estamos e até onde vamos, Galo?

 

 

Por Léo Siqueira

Ao iniciar o Brasileirão de 2019, novamente com um treinador interino, acredito que todo atleticano se viu no mesmo filme de 2018. Disputando ainda a Copa do Brasil e sem se classificar na Libertadores, tendo que jogar a Sul-Americana, não teria como não associar os acontecimentos do ano anterior ao ano que estamos presenciando, porém, a história vem sendo diferente.

Mesmo precisando de reforços, a equipe conseguiu ser mais organizada com Rodrigo Santana, porém, sentiu a falta de tempo para treinar. Ainda assim, iniciou bem o Brasileirão, vencendo mesmo que sem convencer em alguns jogos e só perdendo para aqueles que realmente são “ossos duros de roer”.
Na Copa Sul-Americana, enfrentou uma equipe desconhecida, mas que demonstrou ser bem organizada. O Unión La Calera deu trabalho, mas o Galo lutou, teve raça, demonstrou mesmo querer e se classificou daquele jeito, que é sofrido, mas que deu um sabor, um aroma especial.

Na Copa do Brasil, um Santos chamado por alguns de “revolucionário”, o time que ganha e encanta, foi quem o Galo venceu de virada, na raça, na alma, engolindo o adversário em pleno Pacaembu e se classificando mais uma vez daquela forma suada e dramática.

Não era bem o cenário que a maioria imaginava após ver a demissão de Levir Culpi e uma equipe que se arrastava em campo, sem organização alguma. Mas aquele cenário passou, evaporou e hoje, mais ajustada, ainda que falte um pouco mais de equilíbrio, a equipe nos permite sonhar. Mas sonhar com o quê?

Sonhar com novos ares, após um tempo difícil. Sonhar com novas conquistas. Sonhar, mas acordado e de olho na realidade. Para sonhar e buscar realizar, é necessário trabalhar e trabalhar muito. Dessa forma, o Galo vem buscando boas alternativas para reforçar a equipe após a parada para a Copa América e seguir na luta pelo sonho de conquistas. Na retomada dos jogos oficiais, teremos de cara o clássico contra o CEC, pelas quartas de final da Copa do Brasil. Um adversário em crise institucional, cheio de problemas nos bastidores e que vive em maus lençóis no Brasileirão, figurando na zona de rebaixamento.

Nada disso entra em campo. Clássico é clássico e o Galo precisará se preparar bem para vencer este duelo, mas claro que dá para tirar proveito do mau momento do lado de lá, porém, o ideal é focar no que temos que fazer em campo. Será uma guerra e para buscar essa vaga os nervos precisarão estar em dia e a espora bem afiada.

Pela Sul-Americana, aquele adversário que temos engasgado na garganta. O Botafogo tem sido pedra no sapato atleticano nos últimos tempos, sempre nos eliminando, mas isso não é uma regra, tampouco uma lei. O Atlético tem uma equipe melhor, possui sim mais qualidade e se levar a sério a competição, que sem dúvida nenhuma é a que nos dá a maior possibilidade de título, conseguirá afastar esse fantasma e passar por cima do Botafogo. Time para isso nós temos.

O Brasileirão já é um sonho mais difícil. Temos que sonhar sim, trabalhar e buscar, mas precisamos também ser realistas. Por mais que só tenham se passado nove rodadas, tendo ainda mais 29 a se disputar, é difícil imaginar que o Palmeiras, com todo o seu investimento e sua regularidade, perca a mão e, consequentemente, esse título.

Já disparado, nove pontos à nossa frente, o Palmeiras vai de cara para o vento sem ser muito incomodado. Como disse, vamos lutar, trabalhar para chegar ao título, pois o Galo tem sempre que entrar em uma competição para ser campeão, não somente para competir, mas cientes de que hoje, com o elenco que temos e com uma certa reformulação sendo feita dentro do futebol do Atlético, nossa luta é por uma vaga no G4 e ir aos poucos retomando a força ideal para buscar mesmo de igual para igual disputar a taça de campeão brasileiro.

“Lutar, lutar, lutar, com toda a nossa raça para vencer” e “vencer, vencer, vencer, este é o nosso ideal”, estes são trechos do nosso hino que precisam ser honrados pelos atletas que envergam o manto atleticano, para que assim a busca de um sonho se torne realidade, seja na Sul-Americana, na Copa do Brasil ou no Brasileirão.

Sonhar sempre, lutar bastante e desistir jamais!

 

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Revisado por Jéssica Silva (twitter.com.br/jeatleticana)