Com pênalti não marcado, Atlético alternativo empata com o Tombense
Lucas Malveira
04/02/2020 – 06h
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Mais uma vez, em parte do jogo, o Atlético esbarrou em uma forte marcação adversária. Diferentemente da partida diante do Coimbra, porém, o alvinegro conseguiu aumentar seu volume ofensivo no segundo tempo, principalmente após a entrada do volante Allan. A qualidade no passe e organização das jogadas de ataque foram cruciais para que Marquinhos se transformasse no melhor jogador do Atlético na partida, e não só pelo golaço, mas por fazer a diferença nas arrancadas com sua velocidade.
Infelizmente, pela primeira vez na temporada, o Galo sofreu um gol. Tal fato, entretanto, não apaga o belo papel defensivo desempenhado pelos zagueiros e laterais, bem como as boas intervenções de Michael quando exigido (apesar que falhou no gol do adversário).
Quanto as novidades da equipe para o jogo, a de centroavante, posição tão questionada pela massa, foi uma das modificações observadas. Di Santo, poupado, deu lugar a Ricardo Oliveira, que foi participativo, tentou maior movimentação do que a de costume e poderia ter feito 1 ou 2 gols se não fossem as boas defesas de Felipe, goleiro do Tombense. Outra substituição em relação à partida anterior, foi a estreia de Dylan Borrero, a chamada joia colombiana, que veio do Santa Fé. O jovem de 18 anos buscou demonstrar sua habilidade mas, por ansiedade notória (que o atrapalhou nas finalizações) e adaptação, não contribuiu o quanto pode e tende a ajudar futuramente.
Por último, vale ressaltar mais uma vez a atuação da torcida diante de alguns momentos de dificuldade do time no jogo. O princípio de confusão no setor Ismênia Inferior, devido a uma discussão sobre os que variavam a equipe, é reflexo de uma falta de união da torcida para com o Atlético. Só há evolução com a manutenção e crença na capacidade de Dudamel em organizar o clube após anos de demissões precoces. Em suma, que em harmonia, o Galo evolua e conquiste até os que erroneamente não acreditam em tal evolução nesse momento.
