Canta, meu Galo, deixa a massa te ouvir!
Por Carol Castilho
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Se nós, torcedores, tivéssemos a oportunidade de pedir uma música no ‘Fantástico’, com certeza eu pediria ao Tadeu Schmidt uma música que caracteriza a grande vitória atleticana da noite de terça-feira: “Deixa, deixa, deixa eu dizer o que penso desta vida, preciso demais desabafar” , do rapper Marcelo D2 .
Eu acredito que a classificação do Atlético na Sul-Americana tenha sido um verdadeiro “UFA!”. Um desabafo de jogadores como Victor, Patric, Luan, Elias entre outros (que são constantemente criticados e em muitas das vezes com razão) e principalmente da torcida, que em meio a tantos erros e tanta desorganização da atual diretoria, ainda acredita até o último minuto que tudo pode dar certo. Por acaso eu ouvi um “EU ACREDITO”?
Só sei que foi muito difícil dormir de terça para quarta. No início do jogo estava totalmente desacreditada, o gol nunca saía. Quando Alerrandro balançou as redes nem acreditei, fiquei totalmente sem reação e aí quando vieram as três defesas incríveis de São Victor, chutei o pau da barraca e gritei para a rua toda ouvir: “AQUI É GALO….”. Eu nem imagino como estava o Independência.
A arquibancada Feminina de hoje vai ouvir as torcedoras Bruna Vargas e Karyne Teixeira, que nos contam como foi o clima da torcida na Arena Independência e fazem uma pequena análise da partida.
Curta mais uma edição da ARQUIBANCADA FEMININA.
CONFIRA!
Pense em um ser humano que tinha que estar neste jogo. É o caso da Bruna Vargas, de 18 anos. Ela não ia ao jogo, mas o programa Bola na Área, da Tv Alterosa, estava sorteando pelo Twitter ingressos e adivinhe… Ela ganhou o sorteio e correu para o estádio a fim de acompanhar a partida e claro, fazer a festa junto com a torcida.
“Foi absolutamente incrível! Desde o sofrimento, o gol sair até a emoção dos pênaltis, das defesas do Victor. Se não fosse o sorteio eu não iria. A expectativa era alta, assim como a confiança da torcida. O Horto é um verdadeiro caldeirão e é inquestionável o poder do Galo ali dentro. Apoio não faltou em nenhum momento e acredito que a Massa foi uma das grandes responsáveis pelo resultado final da partida”, disse Bruna.
A estudante faz uma pequena análise do 1° tempo alvinegro: “O Atlético tinha a posse de bola e pressionava, mas não conseguia ser tão efetivo como esperávamos, já que o time era muito desorganizado na construção de jogadas. Pelo lado do La Calera, a enrolação era constante; o time chileno cometeu muitas faltas e parou o jogo sempre que pôde. Em relação às substituições, acho que Rodrigo Santana poderia ter tirado Geuvânio ao invés de Cazares, na entrada de Chará. Já a entrada de Alerrandro foi inteiramente acertada. O autor do gol que levou a disputa aos pênaltis entrou na hora certa”.
Melhores em campo: “Victor foi o nome do jogo, mas Igor Rabello, Elias e Patric, sempre muito criticado, também fizeram uma boa partida, muito seguros, contribuíram para o resultado final”.
A estudante Karyne Teixeira, de 20 anos, faz uma pequena análise do 2° tempo alvinegro: “O Galo começou tentando ser mais ofensivo e pressionar o La Calera no seu campo, mas pecava muito no último passe. Time adiantou as linhas, diferente do que fez no primeiro tempo, para tentar roubar a bola já no campo de ataque e foi feliz nisso em algumas oportunidades. Pelos lados do campo encontrou espaço para boas infiltrações. Não tinha gostado da saída do Cazares, porque o time estava com dificuldades para criar e querendo ou não ele era o camisa 10 que tínhamos e improvisar o Luan nessa função não me parecia uma boa ideia já que ele nunca rendeu bem assim. Já a entrada do Alerrandro foi muito acertada. Ele conseguiu participar mais que o Ricardo, seja com tabelas, truncando com os zagueiros, de onde surgiu uma boa chance em que ele serviu Chará, e também por seu posicionamento. Ele ainda foi coroado com um gol muito importante, pois era um momento do jogo em que o Galo começava a dar indícios de desorganização e nervosismo”.
Karyne, para alguns torcedores, Rodrigo Santana é retranqueiro, você acha que no jogo de ontem ele perdeu essa fama?
“Particularmente, acho que não. Realmente entendo que ele não tem tempo nem peças tão qualificadas para montar um time ofensivo, então era mais prudente começar organizando o time da defesa. Acho que houve uma singela evolução na organização e disposição dos jogadores em campo. Mas é fato que ele encontra muitas dificuldades para fazer o time atacar o adversário. Esse confronto com o La Calera era eliminatório e tinha a questão do gol qualificado, algo que também pode ter influenciado como o time jogou nos primeiros minutos do confronto”.
Melhores em campo: “No tempo normal, o Rabello, para mim, foi o melhor em campo. Muito seguro na defesa e aparecendo bem quando ia ao ataque e na saída de bola defesa-ataque. O Elias cresceu muito de produção no segundo tempo e teve boas chegadas ao ataque e recuperações na defesa; teve muitos méritos no lance do gol. O Patric foi aquela entrega costumeira e fez um jogo muito bom, defensivamente e ofensivamente. Alerrandro entrou muito bem. Agora nos pênaltis não há outro destaque que não seja o Victor, atuação alá Libertadores 2013”.
A importância de Victor e Léo Silva.
Bruna Vargas, 18 anos, estudante de jornalismo
“A liderança contida nos dois é algo de outro mundo, a torcida confia e eles nos dão toda a segurança possível. É inquestionável a importância dos ídolos da conquista histórica de 2013 até hoje no time do Galo”.
Karyne Teixeira, 20 anos, vestibulanda.
“Para mim, são os dois maiores que vi jogar no Galo em suas posições. O Victor em jogos grandes, eliminatórios cresce demais. Em disputa de pênaltis nem se fala. Viveu uma fase ruim e em críticas construtivas não vejo problema, já que ajudam a melhorar. Não se pode é crucificar e pedir a saída como se fosse só mais um e não o ídolo que ele é. E nos últimos jogos tem sido destaque voltando a atuar operando os costumeiros milagres.
O Léo está no que deve ser a tua última temporada atuando e vai batendo aquela nostalgia desde já. Foi memorável nesses quase dez anos no clube, mas cumpriu bem o seu papel. Outro ídolo que jamais será esquecido por tudo que nos fez, aquele gol contra o Olímpia então…”
O que esperar do Botafogo, nas oitavas da Copa Sul-Americana Karyne e Bruna?
“O Sol de América me pareceu bem frágil, muito desorganizado, não oferecendo quase nenhuma dificuldade ao Botafogo. Este vem tentando sob o comando do Barroca ter um jogo com mais posse de bola e controle, mas esbarra muito nas peças que tem. Sem o Erik a qualidade do ataque cai muito, se tornando quase que inoperante. Mas defensivamente vai tentando segurar até onde pode o adversário. E apesar de toda a mística que ronda o Galo em confrontos eliminatórios contra eles, é um time que também enfrenta um processo de reconstrução mas que em termos de qualidade técnica é inferior ao que temos hoje. Penso que teremos mais dificuldades do que contra o La Calera porque foram confrontos que não conseguimos render bem, mas se conseguirmos evoluir, principalmente ofensivamente, classificação é totalmente possível.”, disse Karyne.
“Confrontos com times brasileiros sempre são muito difíceis, mas o Galo tem time e muito apoio da torcida para enfrentar o Botafogo e sair com a classificação.” disse Bruna.
Quero agradecer a colaboração das atleticanas Bruna Vargas e Karyne Teixeira, muito obrigada pelo tempo reservado e análises feitas.
Então, torcedora, curtiu a participação? Você também pode participar da nossa ARQUIBANCADA FEMININA, basta entrar em contato pelas redes sociais do Fala Galo.