Após rescindir com Clayton, Atlético trabalha para resolver pelo menos mais sete situações

Foto: Bruno Cantini / Flickr oficial Atlético / Superesportes

 

Ángel Baldo
26/06/2020 – 04h00
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O Atlético é o clube mais ativo no mercado durante a pandemia e continua na busca por reforços para o técnico Jorge Sampaoli. Mas além da busca por novas contratações, Alexandre Mattos segue trabalhando para resolver a situação dos jogadores fora dos planos.

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Após acertar a rescisão com Lucas Cândido há aproximadamente 20 dias, foi a vez de acertar de forma amigável a rescisão com o atacante Clayton, de 24 anos. Contratado como “joia” valiosa em 2016 por cerca de R$ 13 milhões de reais na época, o atleta não conseguiu repetir o futebol promissor que apresentou no Figueirense.

Clayton encerrou sua passagem no Atlético com 62 jogos, 9 gols e 3 assistências. Um alto investimento que definitivamente não vingou, aliás, não apenas no Atlético. Após deixar o clube de Santa Catarina, Clayton não aconteceu no futebol. As passagens pelo Corinthians, Bahia e Vasco também foram um fiasco.

 

PROBLEMAS PARA RESOLVER

O Atlético ainda possui algumas situações pendentes: Mansur, Zé Welison, Di Santo, Ricardo Oliveira, Edinho, Lucas Hernández e Ramón Martínez.

A situação mais próxima de um desfecho é do meia-atacante Edinho. Galo e Daejon Hana Citizen, da Coreia do Sul, estão em tratativas avançadas para finalizarem o empréstimo do atleta de 25 anos, por uma temporada. Edinho vai com passe fixado em cerca de 1,8 milhões de euros.

Ramón Martínez e Lucas Hernández estão treinando com a equipe de transição para manterem o ritmo, porém são peças fora do baralho. O curioso é que a integração da dupla ocorreu na semana em que o clube procurou o zagueiro Júnior Alonso, que está emprestado ao Boca Juniors e pertence ao Lille, da França. Alonso também é agenciado pelo Diego Serrati, que é empresário do volante paraguaio.

Antes da pandemia, o Atlético chegou a ter negociações avançadas para a dupla gringa, porém a paralização global do futebol travou as tratativas.

Mansur possui vínculo com o Atlético até o final da temporada atual e não pretende aliviar. Contratado em 2015 mesmo com altos e baixos no Vitória, o lateral-esquerdo fez apenas 19 jogos com a camisa alvinegra e nunca convenceu. Após uma série de empréstimos, o jogador está desde o início da temporada treinando separado. Conversas para rescisão seguem acontecendo.

Zé Welison recebeu sondagens de equipe da Série A, mas não avançaram. O volante segue afastado e treinando em casa. Com contrato até 2023, ele chegou a ser oferecido ao Ceará e ao Fortaleza, mas os clubes não viram com bons olhos.

Di Santo até aceita o parcelamento da sua rescisão, porém pelo que apuramos, o argentino não abre mão dos seus vencimentos atrasados e isso segue travando o acordo.

Ricardo Oliveira é talvez a situação mais complicada dos sete jogadores fora dos planos. O experiente atacante segue fazendo jogo duro. O “Pastor” não abre mão dos atrasados que possui e isso impossibilita qualquer chance de acordo para o restante do vínculo. Ricardo recebeu sondagens de outras equipes, mas não pretende avançar sem que resolva sua situação com o Atlético.