Análise Arquibancada Feminina: Colón 2 x 1 Atlético – Essa derrota tá no “Colón” de quem?
Carol Castilho
Do Fala Galo, em Belo Horizonte
21/09/2019 – 10h
Mais uma vez o Galo decepcionou sua torcida, só que desta vez em um campeonato diferente: a tão esperada Copa Sul-Americana.
Tudo bem que nós estávamos com o pé atrás com os jogadores, mas o mínimo que esperávamos era receber do time entrega e qualidade. O problema não é perder, mas sim a maneira como aconteceu a derrota.
Nos últimos tempos o desempenho do time rolou “ladeira abaixo”. Na maior parte do primeiro turno ficamos entre 3° e 5° lugar na tabela do Brasileirão, mas nas últimas rodadas do campeonato o time não vem jogando mais e caiu para o 9° lugar. Existem fatores que causam um mal-estar dentro do clube como polícia na casa de jogador, atletas ligando o “dane-se” (para não falar coisa pior), diretoria omissa e outros tantos “causos” famosos que não vale nem a pena citar. Nem a “Casa da Mãe” tem tanta desordem.
Para alguns, essa derrota por 2 a 1 no “Cemitério de Elefantes”, em Santa Fé, foi considerado um bom resultado. Desculpa, amigo, mas você chegar ao ponto de comemorar uma DERROTA não faz o menor sentido. Não tem que perder, é preciso ganhar.
E é aí que faço a seguinte pergunta: A CULPA CAI NO COLO DE QUEM?
Enfim…. Vamos saber o que as mulheres do Galo têm a dizer dessa decepção na Argentina. As torcedoras Lunna Nepomuceno e Lilian Coelho analisam esta partida.
ARQUIBANCADA FEMININA! CONFIRA!

A torcedora Lunna Nepomuceno, de 24 anos, faz uma análise do 1 ° tempo: “Seguro: foi assim que o time do Galo se portou nos primeiros 45 minutos de jogo. Apesar da grande festa que os torcedores do time argentino fizeram quando seus jogadores entraram em campo, nossa equipe não se acuou e fez um primeiro tempo sem erros defensivamente. O meio-campo criou, tendo boas e claras chances de ataque, mas nenhum chute ao gol na etapa inicial. Mas com bastante esforço e um azar da zaga do Colón, Chará abriu e fez o único gol do Atlético em um lance de ‘partida de vídeo game’, onde o defensor tenta dar o famoso chutão e a bola rebate em nosso atacante e morre dentro do gol”.
A advogada destaca o centroavante argentino Di Santo como o melhor em campo: “Ele colaborou bastante no nosso ataque. Ganhando praticamente todas as bolas no alto contra os zagueiros, participando e se movimentando bem durante o primeiro tempo. Aproveitando bastante a oportunidade, o nosso atacante Di Santo fez uma bela partida. O argentino se movimentou bastante durante os primeiros minutos de jogo, pedindo e ganhando bolas na área, bem como ajudando na defesa, voltando para marcar. Di santo fez grandes tabelas com o Cazáres, tentou alguns cabeceios e ganhou praticamente todas no alto no meio de campo, naquela dura primeira bola. É um grande alívio para nós torcedores ver um atacante conseguindo se movimentar e buscar jogo, tendo em vista as péssimas atuações dos outros jogadores da mesma posição”.
PIORES EM CAMPO: “Como destaque negativo Fábio Santos e Zé Welison. Com erros grotescos e cruciais, os dois jogadores do Galo deixaram e muito a desejar.
FÁBIO SANTOS: “O lateral do Galo, mais uma vez, não conseguindo ter sustentação para a marcação pela lateral esquerda, não acertando os cruzamentos.”
ZÉ WELISON: “Errou praticamente o jogo inteiro, não conseguindo ter sucesso nem na marcação, nem na troca de passes. Não acertou nas tabelas, muito menos em alguma tentativa de jogada individual.”
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A torcedora Lilian Coelho, de 40 anos, faz uma análise do 2° tempo: “No segundo tempo, ao meu ver, Rodrigo Santana talvez satisfeito com o empate, não teve a percepção de que logo no início do segundo tempo, empurrado pela torcida, o time argentino começou a rondar a área do Atlético. O Galo pecou, não procurou atacar, não tentou fazer mais um gol, ou mostrar para o adversário certo perigo. Chamando o adversário para seu campo de defesa você corre o risco de tomar um gol, que foi o que aconteceu.
O segundo gol saiu aos 40 minutos do segundo tempo. Quando Rodrigo Santana tirou Cazares e colocou Otero, poderia ter colocado o Bruninho que jogou muito bem contra o Inter, e digo mais, foi o quem o salvou naquela partida. Falha de marcação, falha de concentração, erros do treinador, tudo errado.
O Atlético está vivendo um momento de oscilação no campeonato Brasileiro e uma semifinal de Sul-Americana, ainda temos condições. O Galo vai jogar em casa, com o apoio da torcida. O Colón não é melhor que o Galo, a classificação está em nossas mãos”.
Para a torcedora, Rodrigo Santana (técnico) precisa ter mais coragem: “Ele precisa ser mais perspicaz, vinha fazendo um bom trabalho até esse revés. Ele precisa mudar um pouco, deixar de ter medo de fazer as substituições, ele é limitado, mas não o culpo o elenco é limitado também. Me parece ter um pouco de dificuldade em mudar o esquema. Mas eu, particularmente, gosto dele, torço para que mude sua percepção e com isso as coisas melhorem. ” Finalizou.
Quero agradecer a colaboração das torcedoras Lunna Nepomuceno e Lilian Coelho. Muito obrigada pelo tempo reservado e pelas análises feitas.
Então, torcedora, curtiu as análises da Arquibancada Feminina? Então fiquem ligadas nos nossos pré e pós-jogos.
ENTREVISTA COM JÚNIOR CHÁVARE, DIRETOR DAS CATEGORIAS DE BASE DO ATLÉTICO
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Edição de imagem: André Cantini