Análise Arquibancada Feminina: Atlético 2 x 0 Cruzeiro – SE O CÉU É AZUL, A TERRA É ALVINEGRA!
Por Carol Castilho / Revisado por Jéssica Silva
Era uma noite seca de outono, com cheiro de vitória no ar. O local da partida era a Arena Independência, o time a ser derrotado era o Cruzeiro e aqui vocês já sabem… “CAIU NO HORTO, TÁ MORTO”.
Todos os atleticanos estão embalados com a dupla de “dançarinos”, Vinícius e Guga, ao som de “chora não, bebê”, mas eu me lembrei de uma música que é muito propícia para a partida do final de semana: “É o Galo Doido que chegou, botou terror… Vem no passinho comemorando o gol”.

Essa vitória deixou o Atlético firme no G4 do Brasileirão, no 4º lugar da tabela de classificação, agora com 24 pontos.
Nos embalos desta dupla, vamos saber o que as mulheres do Galo têm a dizer deste clássico do último domingo. A “Arquibancada Feminina” desta semana será com as atleticanas Luíza Arcanjo e Aline Cristina, que fazem uma análise desta partida.
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A estudante Luíza Arcanjo, de 24 anos, fez uma análise do primeiro tempo: “O primeiro tempo do Galo foi intenso, amassou o rival nos ataques e sofreu um pouco com a marcação pelas laterais. Não tivemos grandes sustos, até que o Vina abriu a porteira aos 45”.
Nós sabemos que o clássico é um campeonato à parte, mexe com os ânimos dos jogadores em campo (fora nós sabemos que não há rivalidade), mas a fisioterapeuta acredita que sentiram o clima pesado: “Sentiram e cumpriram a conversa que tiveram com a TOG no meio da semana. O Galo entrou com ódio mortal, estilo Rodrigo Santana. Time inteligente, que sabe esperar e ataca com vontade nas horas em que precisa” finaliza.
MELHORES: “Vina, Jair, Réver e Igor Rabello”.
PIORES: “Fábio Santos mal apareceu, Cazares também, sentindo a sequência fora”.
“O segundo tempo do Atlético foi bem bonito de se ver, muitas trocas de passes. Quando perdia a bola, recompunha rapidamente e a marcação foi bem firme, tanto é que o Cruzeiro não conseguiu furar. A substituição de Vinícius por Nathan no segundo tempo no início não me agradou, tanto que a primeira vez que Nathan pôs o pé na bola mandou para a Lua, ao invés de mandar para o fundo do gol. Mas Deus resolveu olhar para ele e o mandou fazer o gol de cabeça (aí nem questiono)”.

Para analisar o trabalho da arbitragem, nós convidamos a ex-árbitra Aline Cristina, de 35 anos, que trabalhou por nove anos na FMF/CBF: “No primeiro tempo aconteceu um pênalti claríssimo a favor do Atlético, de Orejuela no Chará. O Senhor Leandro Pedro Vuaden não marcou nada, deu prosseguimento a jogada e, logo em seguida, foi comunicado pela equipe do VAR de uma possível infração. Quase seis (isso mesmo) seis minutos de jogo parado, enquanto o árbitro conversava com a equipe de vídeo. Os jogadores perdendo aquecimento, pique de jogo e o arbitro conversando…. Após um longo papo, eis que ele decide ir até a cabine para verificar o lance…. Mais demora. Até que vem a decisão: ele marca uma falta de ataque do Atlético. Já vi e revi o lance várias vezes e não consigo encontrar a falta que ele viu. Além de tudo, tem um erro de procedimento do VAR, que não pode ser usado para marcar uma falta de ataque, como ele fez”.

Aline completa: “No segundo tempo, tivemos outro possível pênalti reclamado pelo Atlético, em um lance de mão do Dedé. Para mim, não houve o toque de mão. A torcida atleticana ainda reclama um cartão amarelo para Thiago Neves, ao simular um pênalti que não houve e em seguida foi marcado impedimento. Caberia a advertência, somente em caso de sanção disciplinar se ele tivesse chutado ao gol, uma falta temerária ou agressão. Como o lance foi interrompido pela marcação do impedimento… Acertou, Vuaden. Cabe ressaltar a demora do árbitro em tomar decisões que dependem do VAR. Atraso significante ao jogo, prejuízo para os atletas e ao que FIFA pede: bola rolando!”.
Quero agradecer a colaboração das torcedoras Luíza Arcanjo e Aline Cristina. Muito obrigada pelo tempo reservado e análises feitas.
Então, torcedora, curtiu a participação? Você também pode participar da nossa ARQUIBANCADA FEMININA, basta entrar em contato pelas redes sociais do Fala Galo.
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