Análise Arquibancada Feminina: Atlético 2 x 0 Botafogo – Tudo normal em BH!
Por Carol Castilho / Revisado por Jéssica Silva
Fala sério!
Ver o rival ser desclassificado dentro de casa é uma delícia. Agora, conseguir uma classificação dentro de casa com show da Massa em uma competição internacional, é mais gostoso ainda. Sob olhares desconfiados, na última quarta-feira o Galão da Massa se classificou para as quartas de final da Copa Conmebol Sul-Americana. O Atlético teve seus altos e baixos na partida, mas o que interessa é festejar a classificação, apoiar o time e ir forte para o clássico de domingo, contra o eterno rival.
Vamos saber o que as mulheres do Galo têm a dizer sobre essa classificação no Horto?! A ‘Arquibancada Feminina’ de hoje vai contar com a participação das torcedoras Lara Lage e Andryara Martins, que fazem uma análise da partida.
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A torcedora Andyara Martins, de 33 anos, faz uma pequena análise do primeiro tempo: “O primeiro tempo não foi muito bom de assistir, pelo fato de o Botafogo estar sempre com a bola e dando perigo ao gol do Galo. Felizmente, não conseguiram abrir o placar com a apatia do jogo no período inicial”.
MELHORES E PIORES EM CAMPO: “Pior foi o Chará, que não conseguia fazer algo frutífero no jogo. Os melhores Vinícius e Jair, desencadeando os dois gols para nos classificar para a fase seguinte.”
A torcedora Lara Lage, de 19 anos, faz uma pequena análise do segundo tempo: “No segundo tempo, o Galo me pareceu mais firme, um time mais certo do que precisava fazer, pois ao meu olhar, o começo do primeiro tempo foi muito perdido. Não finalizávamos e estávamos tomando uma pressão bem feia para quem estava jogando dentro de casa. No segundo tempo, apesar de ter voltado com o Pastor, que ao meu olhar não foi a decisão mais sábia, percebi uma mudança na atmosfera do jogo, o time estava mais firme”.
MELHORES E PIORES EM CAMPO: “Pra mim, sem sombra de dúvidas o melhor em campo foi o Jair. Teve uma visão de jogo incrível, passes precisos e domínio correto. O Vina também fez um bom jogo, na verdade, vem fazendo bons jogos. O que se espera é que mantenham a regularidade, pois o Galo tem esse problema, os jogadores são muito inconstantes aqui.
O pior em campo com certeza foi o Ricardo Oliveira. Atrapalhado em todas as jogadas, não dava conta de correr dois metros para pegar uma bola, não conseguia disputar em velocidade e perdia absolutamente tudo, chegou a dar raiva vê-lo jogando. Minha vontade era tapar os olhos quando ele estava perto da bola. Chará também não foi muito bem, esperamos muito dele, mas ele não demonstrou nada quarta-feira, na verdade, não vem demonstrando nada.”
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Carol Castilho: Atualmente, o Patric representa a Massa em campo, pela sua dedicação e força?

Lara: “Acho que a torcida do Galo vem se identificando com o Patric pela força de vontade. A torcida fala muito sobre isso, a gente gosta de jogadores que demonstrem respeito pela camisa, que honrem o manto, que gostem de estar aqui, e o Patric representa isso, ele tem vontade de jogo e também tem humildade, que é uma coisa que prezamos muito. Porém, acho que a torcida precisa aprender a separar jogador de pessoa, não só no caso do Patric, mas às vezes, vejo a torcida endeusando certos jogadores e a gente tem que amar é a nossa instituição, não os jogadores”.
Carol Castilho: Com o futebol que o Atlético apresentou e vem apresentando, consegue vencer o La Equidad, da Colômbia, nas quartas de final da Copa Conmebol Sul-Americana?
Andryara: “Se formos olhar pelo 1° tempo, período em que houveram muitos erros, será difícil a classificação. Mas olhando o Galo no 2° tempo, quando houve garra alvinegra, vontade de vencer e alteração plausíveis, podemos vencer a equipe colombiana. Se fizer um bom jogo na ida, seja em BH ou fora de casa, a classificação pode ser garantida.”
Lara: “Acredito que sim, mas precisamos tomar cuidado, pois o estilo de jogo deles é bem violento. O Galo não pode perder a cabeça com provocações, pois é isso o que o histórico do La Equidad mostra; um time muito agressivo, com uma média super alta de cartões vermelhos nos jogos e de confusões. Tem que ir com pé no chão, nenhum jogo está ganho até que soe o apito final, então tem que ir com cautela e respeito, pois já vimos outras ocasiões em que o Galo entrou com arrogância e acabou sobrando.”
Quero agradecer a colaboração das torcedoras Andryara Martins e Lara Lage. Muito obrigada pela colaboração com a coluna e pelo tempo reservado para fazer as análises.
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