Análise Arquibancada Feminina: Atlético 0 x 1 Bahia
Carol Castilho
Do Fala Galo, em Belo Horizonte
25/08/2019 – 07h02
Todos nós esperamos ansiosamente o final de semana para dormir até mais tarde, aproveitar a família e não fazer nada, certo? Errado! A rotina do atleticano foi um pouco alterada. Neste sábado, o Atlético enfrentou o Bahia, às 11 horas da manhã. Quem mora longe teve que madrugar e ainda passar raiva, pois o alvinegro perdeu por 1 a 0, na Arena Independência. Esse péssimo resultado nos deixou em 5º lugar no Brasileirão. Uns falam que foi estratégia poupar o time titular e ir à campo com reservas, por conta das semifinais da Copa Sul-Americana, outros acreditam que foi incompetência e que uma série de coisas precisa mudar.
Enfim… Sigamos em frente orando pelo nosso Galo, no jogo da próxima terça-feira.
Eu tive o prazer de trocar uma ideia com três torcedoras apaixonadas; Karyne Teixeira, Bruna Vargas e Cris Bastos.
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Durante a coletiva, @rmarques13 perguntou ao técnico Rodrigo Santana, sobre o excesso de gols perdidos e falta de oportunidades para os garotos da base.
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A torcedora Cris Bastos, de 39 anos, foi ao jogo deste sábado, se encontrou com os amigos, tomou aquela gelada e nos conta o que achou do jogo ser em um horário atípico: “O horário de 11 horas em um sábado, que é quase um dia útil pra muitos trabalhadores, parece não ter prejudicado o público presente. O Horto estava cheio de famílias, muita criança e é isso o que mais me agrada nos jogos com esse horário. O clima não é o mesmo, a gente não vê aquele “torcedor raiz” com cânticos carregados de raça e paixão, mas temos uma atleticanidade familiar, de pai para filho, de geração em geração”.
A colunista e comentarista do Fala Galo nos conta o que achou de quem estava em campo: “Difícil eleger um pior em campo quando se tem um time totalmente reserva. Nosso elenco não é recheado de talentos a ponto de termos um jogo nessa situação, no qual a técnica e a habilidade individual precisam sobressair para ficarmos tranquilos, já que o conjunto não existe. E aí individualmente Otero não produziu, Luan errou muito e Bolt e Terans não deveriam nem ter entrado”, finalizou a enfermeira.
A estudante Karyne Teixeira, de 20 anos, faz uma análise do primeiro tempo: “O Atlético teve o controle da posse de bola no primeiro tempo. Conseguiu até mesmo criar boas oportunidades de gols, duas com Alerrandro e uma com Geuvânio, que foram as melhores. Douglas fez grandes defesas nas três. O Bahia teve uns oito minutos de controle e foi justamente nesse tempo que conseguiu abrir o placar, além de também exigir duas grandes defesas do Cleiton. O Galo não jogou mal, mas mais uma vez não soube aproveitar as chances”.
A atleticana analisa alguns jogadores que estiveram em campo: “Cleiton e Alerrandro fizeram uma boa partida. O atacante teve boas oportunidades, se movimentou, mas não conseguiu aproveitar as chances que apareceram. Nathan também merece uma menção honrosa pelas tentativas e por tentar aparecer para o jogo. Agora, o Hernández foi o pior. Partida muito infeliz. Não só pelo lance do gol, mas pela cobertura e apoio muito ruins. É cedo para queimar dizendo que não serve, mas as partidas que fez não foram boas. Leonardo Silva e Otero também não fizeram uma boa partida. O zagueiro errava muitos passes na saída de bola e o atacante só apareceu nas bolas paradas, mas sem mostrar a qualidade e precisão de antes nas mesmas”, finalizou.

A estudante Bruna Vargas, de 19 anos, faz uma análise do segundo tempo: “O Atlético saiu perdendo muito cedo e a sina de gols perdidos apavorou ainda mais o alvinegro. O Galo até chegou a pressionar, mas pecou muito no último passe, além ainda de esbarrar em um dia glorioso do goleiro adversário, que foi um dos grandes responsáveis pela vitória do time baiano”.
MELHORES EM CAMPO: “Cleiton e Nathan”.
PIORES EM CAMPO: “Luan e Otero, que vêm de partidas ruins há um bom tempo”.
Carol Castilho: Quem teve a responsabilidade da derrota do jogo contra o Bahia, o técnico ou os jogadores?
Bruna: “Acho que a grande responsabilidade é do Rodrigo Santana. Sabemos que partida no horário de 11 horas pede muito dos jogadores, exigindo bastante da parte física. Colocar um time sem ritmo para jogar poderia resultar em um placar infeliz, que foi o que aconteceu hoje. Uma pena, pois o Galo perde uma invencibilidade de 23 jogos no Horto em 2019″.
Carol Castilho: Para você, está claro que o Galo está priorizando a Sul-Americana?
Karyne: “Muito evidente. E acredito que seja uma decisão acertada, pois é um caminho, teoricamente, mais fácil e curto para garantirmos uma vaga na fase de grupos da Copa Liberadores do ano que vem. Tem a questão da premiação e exposição da marca além, é claro, de ser mais um título na nossa história. Diante disso, era esperado e até compreensível um time reserva. Equipe esta que não jogou mal criou e teve umas cinco boas oportunidades de marcar, mas que esbarrou no mesmo problema do time titular: a pontaria.”
Carol Castilho: Depois de muito tempo no banco, Luan entrou em campo e justificou porque está no banco. O que podemos dizer sobre o eterno Menino Maluquinho?
Bruna: “Luan é um jogador muito importante para a história do Galo e tem a graça da torcida. Mas a verdade precisa ser dita: não está em uma boa fase e amor pelo clube e carrinho não ganham e nem devem ganhar posição no time titular. Entrar na partida para dar chute de longe sem o mínimo risco para o goleiro adversário não é o suficiente para um jogador do Atlético e a torcida precisa entender isso!”
Quero agradecer a colaboração das torcedoras Karyne Teixeira, Bruna Vargas e Cris Bastos. Muito obrigada pelo tempo reservado e análises feitas.
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Revisão: Jéssica Silva
Edição: André Cantini