Abril – Libertadores dos Feudos
Abril – Libertadores dos Feudos
Por: Angel, Betinho, Silas, Tanaka e Wilder
Para muitos clubes do Brasil, os meses de final de ano costumam ser os mais decisivos! Com o Galo também, mas neste ano em particular, abril também passa a ser um mês crucial e decisivo para as aspirações de futuro. Muitos outros meses já foram identificados na história. Alguns como estação do ano, como Primavera de Praga, outros como cores, como outubro Vermelho. Este poderá ser o abril Preto e Branco.
Em abril o Galo decide sua vida na continuidade da Libertadores 2019, o título do Mineiro 2019, decide-se também o futuro da Arena, em reunião do COMAM e haverá a apresentação do balanço financeiro do clube, no primeiro ano da gestão Sette Câmara.
Se o time não consegue empolgar os torcedores, mesclando boas e péssimas atuações no decorrer deste início de temporada, os bastidores prometem fortes emoções para todos. O Galo segue em busca de uma façanha, que seria a classificação para a próxima fase da Libertadores, sem poder sequer pensar em um empate. Obrigação passou a ser vencer todos os jogos restantes e já começa nesta quarta, dia 10/04/19, frente ao Cerro no Paraguai. Em seguida enfrentará o arquirrival, no primeiro jogo da final do Mineiro, em jogo a ser disputado no gigante da Pampulha, provavelmente com público 90/10 em favor do rival. O segundo jogo, aguarda-se que também seja no Mineirão, só invertendo a proporção da torcida. Nada de 50/50. E este, será antes do último jogo em casa nesta fase da Libertadores, contra o Nacional do Uruguai, dia 23/04.
Neste meio tempo, e também antes do primeiro jogo do brasileirão 2019 contra o Avaí, jogando em casa, haverá a votação no COMAM da LP (Licença Prévia) da Arena MRV. Caso haja alguma pendência e um dos Conselheiros pedir vistas, esta decisão pode ser ainda adiada para dia 24/04, mas será a última data para esta definição. Segundo todas as apurações, as chances de aprovação são bem maiores que as de reprovação. Contudo, a mobilização da Torcida será de fundamental importância, para relevar a aprovação da LP e, consequentemente, o início das instalações dos canteiros de obras da Arena.
Enquanto isto tudo acontece, os Conselheiros do CAM receberão as cópias do balanço financeiro de 2018 para análise e apreciação, com votação dia 29/04/19, na tentativa da aprovação pela maioria dos notáveis. Seria até uma ação protocolar, visto que nos últimos anos TODOS os balanços, assim como TODAS as propostas orçamentárias foram aprovadas por ampla maioria dos Conselheiros, sem sequer haver qualquer questionamento ou pedido de esclarecimentos sobre um ponto qualquer destas peças. Porém, as coisas andam muito “nebulosas” pelos lados de Lourdes. “O céu não está de brigadeiro e o mar anda revolto”. Há indícios de um “racha” naquele grupo dominante. E por isto, podem haver surpresas. Ainda há um grupo majoritário, que vota orientado por quem “puxa as rédeas”. Isto pode significar até numa reprovação nas contas apresentadas pelo atual mandatário. E tudo isto muito bem articulado, inclusive, por quem o apoiou ao cargo. Acreditem!
Seria uma mudança de rumos, diriam alguns. Uma vitória, diriam outros. Uma redenção do Conselho, diriam os mais exaltados. Na verdade, caso isto de fato se concretize, será o maior retrocesso de um clube brasileiro. Talvez, se igualaria ao que fizeram no Vasco, ou Fluminense, mas pode ser ainda muito pior. Seria a revanche dos indignados. Daqueles que estão perdendo certos privilégios indevidos e que querem manter o CAM numa trajetória de domínio de seus interesses particulares e pessoais. Daqueles que não querem uma profissionalização da gestão de futebol para manter-se no poder indefinidamente e dilapidar, de todas as formas, o já combalido patrimônio e finanças do CAM.
Todo poder está nas mãos dos senhores Conselheiros! Os lobos voltaram a vestir-se de cordeiros, mas agora irão atacar em matilha e não individualmente. “O canto da sereia” já começou a ser entoado, numa melodia antiga e arcaica, mas que continua fascinando os mais incautos. Nem toda música ou melodia é para compor uma sinfonia. Há aquelas que chegam para romper ou destruir os tímpanos, tornando-os sempre surdos depois de ouvirem. As mudanças nem sempre ocorrem para o melhor, mas os apelos para que rompam com o marasmo podem servir tão somente para garantir que, de fato, nada mude.
Parece existir hoje, dentro do CAM, ao menos três grupos distintos. A torcida espera do grupo que foi oposição nas últimas eleições, que não venham tumultuar ou compactuar aos que agora se ressurgem contra o atual mandatário. Não se trata de gostar ou defender, mas há de se definir entre um projeto de modernização de gestão, além da construção da Arena, em detrimento do grupo que se vê ameaçado de perder seus privilégios e acordos prejudiciais ao CAM com empresas estranhas ao quadro social do clube, dentre outros.
É uma briga visível e que começou a acontecer com a demissão do Alexandre Gallo, passou pela demissão do Thiago Larghi e culminou com a decisão de mandar os jogos não mais no Independência e sim no Mineirão. Claro que a demissão do ex-diretor financeiro, também faz parte desta disputa. E outras cabeças devem “rolar” talvez até mesmo ainda este mês, para que possam extirpar, ao máximo, os resquícios de uma administração que pretendia se perpetuar no comando do CAM. Os famosos “feudos” estão se engalfinhando em busca de um comando consistente e duradouro. A escolha, apesar de parecer simples, será muito difícil e toda forma de propaganda e desinformação será utilizada, principalmente pela turma que está sendo desfigurada no controle.
Esta guerra pode trazer consequências trágicas para a instituição. O Conselho, sempre tão criticado em suas ações e decisões, terá agora uma chance de se reerguer. Este terá a oportunidade de provar que põe os anseios do CAM acima de quaisquer interesses pessoais ou de grupos. Será a chance de cada conselheiro mostrar ao que veio e que mereceu estar ali, fazendo parte da história do clube. Além disso, também será a hora de conhecer mais claramente aqueles que estão ali apenas para fazer coro ao grupo que de fato manda e desmanda no clube. Chegou a hora de cada um dos Conselheiros fazer o seu papel de guardião da instituição e não de submissão aos “figurões”. A história sempre irá reservar espaço aos que lutam e não aos que se acovardam.
Portanto, a torcida deseja que os conselheiros leiam, estudem o balanço que lhes será entregue, assim como o relatório da auditoria independente. Suplica ainda, para que não sejam submissos e subalternos aos interesses pessoais de outrem, ou às ordens que visem a apenas proteger privilégios de uns poucos. Por fim, os atleticanos farão suas preces para que a alta corte atleticana mantenha-se firme e consciente de suas funções e atribuições. Ainda assim, que não confiem em retóricas inflamadas e nem em persuasão de quem só quer o poder a qualquer custo. Que sejam, acima de tudo, íntegros e corajosos. Nomes passam, realizações passam, mas o Clube Atlético Mineiro permanecerá acima de tudo e de todos. O GALO é muito maior que todos. E que todos lembrem-se disto!
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