Tudo atualizado sobre o Boca Juniors – O desafio do Galo na terça-feira (13) terá o peso da tradição e novidades no time

Foto: Reprodução / Futebol Latino

 

Por: Betinho Marques

A camisa do Boca Juniors tem peso conhecido em todo o mundo. O clube Xeneize (referência aos primeiros habitantes do bairro de La Boca de origem italiana de Gênova que fundaram o Boca em 03/04/1905), que divide com o River Plate o posto de mais popular na terra de Maradona tem 30 participações na Libertadores e conquistou a “Glória Eterna” por seis oportunidades – 1977/1978/2000/2001/2003 e 2007.

Depois das derrotas recentes em 2018 no Santiago Bernabéu para o River Plate, em 2019 e 2020 o título também não veio. No último ano, o clube Azul y Oro foi eliminado de forma acachapante para o Santos que era treinado por Cuca, atual treinador do Galo. No primeiro jogo, a partida ficou empatada em 0 x 0, mas no jogo de volta, na Vila Belmiro, o peixe foi contundente e venceu por 3 x 0 despachando os argentinos.

A realidade atual do time de Riquelme

Juan Román Riquelme, o craque da última conquista é atualmente o vice-presidente do Boca. O treinador também é o mesmo de 2007, Miguel Ángel Russo.

O jornalista do Diário Olé, Matias Iglesias, informou ao Fala Galo o cenário atual do Boca: Quanto a realidade do Boca, o nível do futebol é baixo e vem de perder Carlos Tevez como referência e ídolo da equipe, embora a pressão para jogar mal foi tirada pelo Apache, agora que ele não está lá é bem diferente e a equipe terá que dar uma demonstração de caráter. “

O mercado de transferências ainda não é dos melhores, embora tenham chegado quatro reforços, nenhum deles é renomado e ainda faltam posições para reforçar para a montagem da equipe de Russo. Os que chegaram foram: Esteban Rolón (meia) e Norberto Briasco (atacante) Ex-Huracán;  Nicolás Orsini (centroavante)  Ex-Lanús;  e Marcelo Weigandt (lateral-direito) Ex-Gimnasia de La Plata. Há negociações para Luis Advíncula, embora o Rayo Vallecano não queira liberar o atleta e outra com Franco Di Santo que pode ter hoje um dia chave. Entre Boca e San Lorenzo tudo está combinado, a diferença está puramente com o centroavante.

“O Boca vem com muita pressão ao jogar contra o Galo e não se sente o rival a ser batido, embora pela história e a camisa do Boca seja uma das maiores do mundo. O presente não é bom e a última imagem em relação ao time é que ficou muito a desejar. O torcedor Xeneize se tranquiliza pelo fato de Juan Román Riquelme administrar o clube, mas já faz 14 anos da última conquista da Libertadores, por isso a obsessão por esse título está crescendo. Nas próximas horas,  poderá chegar uma oferta do futebol árabe para Lisandro López que perdeu a preferência da comissão técnica e procurava uma saída para poder jogar mais”, pontuou o jornalista Matias Iglesias.

 

O provável Boca para jogar com o Galo

O Boca de Russo costuma alternar esquemas no 5-3-2 e 4-3-3. Sem Carlitos, o time da Bombonera deve ter a seguinte escalação para o primeiro confronto com o Atlético na terça-feira (13):

O time provável do Boca para enfrentar o Galo – Agustín Rossi; Marcelo Weigandt, Carlos Izquierdoz, Marcos Rojo (de grande pré-temporada), Agustín Sandez; Cristian Medina, Esteban Rolón, Alan Varela/Pulpo González; Cristian Pavón, Norberto Briasco y Sebastián Villa.