Torcedor que tatuou Rubens Menin declara que não o homenageou apenas por conta dos investimentos no Atlético: “ele construiu um império”
Foto: Thiago SCAP
Catharina Tomazzi
25/06/2020 – 07h00
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Dentre mais de 300 comentários no tweet de Thiago SCAP, que procurava alguém para tatuar o maior investidor do time hoje, Jair Dayrell, belo-horizontino de 35 anos se destacou: “viu que eu era fã real do cara.”
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Como grande parte da torcida alvinegra, Jair teve a sua paixão construída no berço, ou melhor, sua paixão nasceu com ele. Com toda a família atleticana e apenas seu pai americano, Jair se consagrou torcedor da massa de corpo alma e “na pele”, com mais de uma tatuagem do Galo. Relembrando loucuras feitas para acompanhar o time e até mesmo pedido de emprego, o torcedor destaca:
“Já deixei de pagar algumas contas para ir aos jogos do Galo e para comprar a camisa. Trabalhei no Galo por 5 anos. Quando entrei lá, falei que queria trabalhar de graça. Não trabalhei, mas trabalharia. Vendi algumas coisas para tentar ir para o Marrocos, mas não consegui porque estava muito caro.”
Sobre o momento de maior felicidade vivido com o Atlético, surpreende ao dizer que não foi a final da Libertadores da América, em 2013:
“Com certeza absoluta foi 2013. Nem digo a final. Quando o Victor defendeu aquela bola no último minuto contra o Tijuana, eu só não infartei porque meu coração estava bom na época.”
Em se tratando da relação Rubens Menin e Atlético Mineiro, motivação inicial da tatuagem que gerou enorme repercussão e dividiu opiniões, o torcedor acredita que é um “casamento” por motivos sentimentais do investidor com o time e não um jogo político, como existem especulações entre torcedores e entre a mídia de que seja. Ao justificar sua opinião, Jair recorda que o dono da MRV declarou que arcaria pessoalmente com os prejuízos financeiros das contratações, caso houvesse.
Dentre Léo Sena, o zagueiro Bueno, Alan Franco e Marrony, jogadores trazidos ao clube com a ajuda financeira de Menin, o volante ex-goiás é o que mais cresce aos olhos de Jair: “eu vi ele jogar ano passado e ele joga “de terno”, igual o Rafael Carioca jogou.” Ainda completa que suas expectativas para o Atlético na temporada são as melhores possíveis. Acredita que a disputa será contra Palmeiras e Flamengo, times de poder aquisitivo alto e de grandes elencos.
Por fim, ao ser questionado sobre o risco de ter tatuado um rosto que pode não ser ovacionado futuramente, em uma situação que os investimentos gerem ônus, o torcedor esclarece que, além disso, existem comentários negativo em relação à sua tatuagem, apesar de que repercussão positiva é bem maior, e que esses dois fatores não interferem na relação com a tatuagem: