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Saída de Diego Costa gerou economia de R$ 23 milhões, afirma vice-presidente

Foto: Pedro Souza / Flickr Atlético

Por: Hugo Fralodeo, do Fala Galo, em Belo Horizonte

Em entrevista ao portal Superesportes, o vice-presidente do Atlético, José Murilo Procópio, confirmou que a saída de Diego Costa gerou uma economia de R$ 23 milhões, que deveriam ser gastos até o final de seu contrato, no fim de 2022. O dirigente, além de revelar o valor, detalhou a soma de fatores que levavam o atleta a receber este montante até o final de seu contrato:

“O Diego Costa tinha um contrato, que se encerraria no fim do ano, com luvas parceladas até o fim do vínculo. O Atlético fez uma composição e fez um acerto com ele. Ele tinha valores a receber de premiação e tinha uma multa grande para acertar. Fizemos um acordo. Tivemos uma desoneração, onde está incluído impostos, salários, imagem, bônus e comissões, de R$ 23 milhões. A economia que fizemos por ele sair um ano antes do fim do contrato”. – revelou o vice-presidente.

Ainda nessa entrevista, José Murilo disse considerar a passagem do atacante hispano-brasileiro boa, porém, a saída de Diego foi o melhor para as duas partes:

“Foi bom enquanto durou. Ter uma pessoa no grupo que não está satisfeita não fica legal. Liquidamos dessa forma esse acordo de rescisão”. – finalizou.

Diego Costa chegou ao Atlético em agosto do ano passado com o status de estrela e encerrou sua passagem pelo Atlético após pedir a rescisão ainda no final de 2021. Pelo Galo, disputou apenas 19 jogos e marcou 5 gols, sendo importante em alguns jogos das campanhas dos bicampeonatos Brasileiro e da Copa do Brasil, inclusive, marcando em sua estreia contra o Red Bull Bragantino, mas, também ficou marcado pelos constantes problemas físicos, que o tiraram da disputa das semifinais da Libertadores e das finais da Copa do Brasil.