“O Atlético não é uma memória agradável. Torço para que o clube não se dê bem”. Dispara o ex lateral Cicinho, após perder ação de R$ 3 milhões para o Galo

Imagem: Reuters

 

Angel Baldo
30/06/2020 – 02h51 (Atualizado 10h33)
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Cicinho sem dúvidas foi um dos mais promissores jogadores revelados pela base do Atlético. Natural de Pradópolis-SP, o atleta chegou ao Galo vindo do Botafogo-SP. Apesar de ter feito algumas partidas pela equipe profissional do time do interior Paulista, Cicinho acabou atuando pela base do Galo e chegou ao profissional em 2001, sob o comando do ex técnico Levir Culpi. Após ser emprestado para o Botafogo em 2002, Cicinho retornou em 2003 e logo foi negociado com o São Paulo. Pelo Galo, foram 96 jogos e 7 gols anotados. Números aparentemente bons, mas as lembranças do atleta não são das melhores.

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Em entrevista ao jornalista Jorge Nicola no YouTube, na noite da última segunda-feira (29), o ex jogador de 40 anos, revelou que pagou uma dívida milionária ao Galo.

“No último ano, eu pedir uma ação judicial para o Atlético Mineiro. Existia uma cláusula e eu tinha que ter notificado se fosse sair do clube. Tive que pagar R$ 3 milhões de reais ao clube. Então para que o torcedor entenda, nunca ganhei dinheiro nenhum do Atlético. Tudo que ganhei por lá em quase três anos, eu tive que pagar agora para que meus bens não fossem penhorados”, afirmou o ex jogador.

Cicinho teve uma carreira vitoriosa e passou por grandes clubes do futebol mundial, entre eles o poderoso Real Madrid e a tradicional Roma, da Itália. No Brasil, além do Atlético e Botafogo, Cicinho atuou pelo São Paulo, Sport e Brasiliense. O ex lateral ainda atuou no Sivasspor da Turquia e no Villareal, da Espanha.

Mesmo revelado na base do Galo e sabedor da cláusula que existia no contrato, Cicinho afirma que não tem nenhum carinho pelo clube: “Não tenho carinho nenhum pelo clube. Tenho pelos torcedor e pelo time fantástico. Agora, diretoria e todo esse negócio não me agrada”.

“Não tenho nada contra o torcedor, mas o Atlético não é uma memória agradável pra mim. Teve está falta de honestidade do clube, que perdeu um dinheiro para o Banco Axial, então eu tive que pagar. Não guardo mágoa, tudo foi resolvido, mas torço para que o Atlético Mineiro não se dê bem.”
“Paguei R$ 3 milhões mais R$ 300 mil ao advogado deles, porque se não iriam penhoras alguns dos meus bens. Foi R$ 1.5 milhão. Deu R$ 1.8 milhão com os R$ 300 mil do advogado e parcelei o restante em três vezes. Três parcelas de R$ 500 mil”.

Ao longo da sua carreira, Cicinho admitiu que enfrentou problemas com álcool e noitadas, e isso foi um dos grandes motivos para a queda técnica que teve em determinado momento.

O VICE-PRESIDENTE DO ATLÉTICO, DOUTOR LÁSARO CÂNDIDO, EXPLICOU SOBRE O CASO EM SEU TWITTER: