Guga fala sobre o retorno e destrincha duelo contra o Internacional, neste final de semana
Foto: TV Galo
Por: Rodolfo Simões / @RodolfoJornali1
Na manhã desta quinta-feira (3), o lateral-direito Guga, concedeu entrevista coletiva na Cidade do Galo antes do treinamento visando a partida de domingo, contra o Internacional, no Mineirão, às 18h15.
Retorno pós Covid-19 e a preparação durante a semana.
“É sempre bom tá de volta, de volta aos treinamentos. Foram dias 10, mas pareceu um longo tempo. É uma semana de muito trabalho, a gente sabe da importância desse jogo. Todo jogo tem sua cara de final, a gente que a cada partida vai ser muito decisivo para essa reta final do torneio. Estamos trabalhando muito forte para obter êxito nesses próximos jogos porque a gente sabe que vai fazer a diferença no final. Então, a gente precisa embalar vitórias, é sempre bom tá somando pontos”.
Dever de casa do Sampaoli: assistir Inter x Boca. As diferenças entre o time do Coudet e o do Abel. Qual o caminho para derrotar o colorado?
“Não vou falar aqui, não vou dar a dica. Nossa preparação começou na semana passada desde quando a gente voltou. Nós sabemos que o Inter não está vivendo um bom momento e isso é comum no futebol brasileiro devido às trocas de treinadores, os clubes acabam oscilando. Um treinador pensava de uma maneira, o Abel chegou e é difícil de mudar a maneira do Inter atuar então acaba tendo essa oscilação e temos de saber aproveitar isso. É uma equipe muito qualificada, muito difícil de ser batida pelos jogadores que tem lá. O plantel não mudou, é o mesmo que a gente enfrentou no primeiro turno. Então a gente sabe da capacidade que tem o Inter, então nós temos que levar independente da fase que eles estão passando, nós precisamos ter muita concentração, muito foco para que a gente possa fazer o nosso jogo bem feito”.
O último jogo seu e de boa parte dos seus companheiros ocorreu contra o Corinthians, no dia 14/11. Ou seja, são quase 20 dias sem atuar. O que que dá pra esperar de vocês na questão física, na preparação de jogo, pelo menos da sua parte…
“Bom, realmente já tem um tempo. Ritmo de jogo a gente só consegue adquirir jogando, é claro que a gente treina com muita intensidade, mas é diferente conforme o jogo. Precisamos ter muita sabedoria para lidar com isso, temos que tomar cuidado para não abafar muito. Pode acontecer de alguns atletas cansarem mais rápido e a gente não pode sofrer com isso num jogo dentro de casa”.
Keno x Galhardo. Peço que faça uma análise dos dois atletas. O primeiro a respeito da importância dele para o time e sobre o Galhardo você como um defensor pode falar bem como é difícil marcá-lo.
“A gente sabe da qualidade não só do Galhardo, mas também de outros jogadores do Inter que não podem ter espaço. Temos de ficar atendo, bem compacto, o time não pode ficar muito largo da defesa para o ataque, sempre que conseguimos ser compacto tivemos êxito. E o Keno é um jogador brilhante, com a cara do jogador brasileiro, dos atacantes que vão pra cima, que fazem a diferença e pode resolver. É um jogador especial para o grupo e eu espero que essa boa fase dele continue até o final do campeonato”.
É um campeonato atípico por conta do COVID, nem sempre os times jogam com time completo. Também estamos convivendo com erros claros de arbitragem. Como você avalia o torneio sendo disputado dessa forma?
“Realmente é um campeonato atípico, por tudo que ocorreu durante o ano. Não só dentro do futebol, mas como no mundo inteiro. Sobre a arbitragem, não gosto de falar. Todo mundo está sujeito a errar, claro que tem suas cobranças. O árbitro quando acaba errando é crucial nas partidas. Infelizmente é uma profissão que a gente não pode errar, tanto árbitro, quanto jogador. Um erro pesa muito, quando o árbitro não consegue ter êxito complica todos os times. Nem sempre quem tá jogando, mas os outros times que estão jogando, pois mexe com a pontuação e pode ser decisivo no final. Torço para que tenhamos uma redação de erros e que essa reta final de campeonato seja mais justa, mais limpa”.