Com 43,6% de aproveitamento, Mancini deixa o Atlético com desempenho inferior aos antecessores

 

 

Stéfano Bruno
Do Fala Galo, em Belo Horizonte
10/12/2019 – 03h13
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No dia 14 de outubro de 2019, menos de 24h após demitir o técnico Rodrigo Santana, o Atlético anunciou a contratação de Vagner Mancini. Muito contestado pelos torcedores atleticanos, Mancini, embora não assumisse, chegou ao Galo com o objetivo de afastar o clube da zona de rebaixamento.

O discurso do treinador em algumas coletivas foi de brigar por uma vaga na Copa Libertadores. Caso esta tenha sido a real meta traçada pelo comandante, o objetivo passou longe de ser alcançado. Com um desempenho ruim em campo, o Atlético terminou o Campeonato Brasileiro em 13º lugar, com 48 pontos, oito a menos que o Corinthians (8º), que ficou com a última vaga para o torneio continental – e 12 pontos a mais que o Cruzeiro, primeira equipe da zona de rebaixamento.

Vagner Mancini assumiu um Atlético apático, recém-eliminado da Copa Sul-Americana. O Galo vinha de apenas duas vitórias em 11 jogos, além de uma derrota de goleada por 4 a 1 para o Grêmio, em pleno Independência.

A estreia do Vagner Mancini foi contra o CSA, em Alagoas, em um jogo que os atleticanos classificaram como duelo direto contra o rebaixamento. Devido às circunstâncias, o empate em 2 a 2 ficou com um gosto de derrota para os alvinegros, uma vez que o Atlético virou o placar aos 40 minutos do segundo tempo, mas sofreu o empate aos 44.

Na rodada seguinte o Atlético recebeu o Santos, do elogiado Jorge Sampaoli. A vitória por 2 a 0 empolgou os torcedores e alguns até acreditaram no discurso da briga por uma vaga na Copa Libertadores. Contudo, nas oito rodadas seguintes, o Galo conseguiu apenas uma vitória, afastando-se definitivamente da zona de classificação para o torneio continental e aproximando-se perigosamente do Z-4.

Porém, as vitórias sobre Corinthians e Botafogo afastaram qualquer possibilidade de rebaixamento da equipe alvinegra e ainda garantiram o clube na Copa Sul-Americana de 2020. Antes chamada pejorativamente pelo presidente do clube, Sérgio Sette Câmara, de “segunda divisão da Copa Libertadores”, a Sul-Americana foi a coroação para uma temporada ruim do Atlético.

Curiosamente, uma coisa que o atleticano não sabia é que o clube se livrou matematicamente do rebaixamento na 30ª rodada, quando empatou em 2 a 2 com o Fortaleza fora de casa e atingiu a marca de 36 pontos. Se a equipe não tivesse pontuado mais no Brasileirão, escaparia do descenso por ter um número de vitórias superior ao do rival.

Vagner Mancini encerrou sua passagem pelo Atlético com 13 jogos, quatro vitórias, cinco empates e quatro derrotas. Com ele no comando a equipe alvinegra marcou 15 gols e sofreu 14. Mancini teve 43,6% de aproveitamento no Galo, número inferior aos seus antecessores: Rodrigo Santana, 48,8% em 41 jogos, e Levir Culpi, 69,7% em 22 jogos.

 

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Edição: Ruth Martins
Edição de imagem: André Cantini 
Edição de texto: Angel Baldo