Clayton é inutilizável no Atlético-MG e não é boa opção para Di Santo e Ricardo Oliveira

 

 

Cássio Lima
25/02/2020 – 12h11
Clique e siga nosso Instagram
Clique e siga nosso Twitter
Clique e siga nosso YouTube

Clique e siga nosso Facebook

O atacante Clayton que chegou ao Galo na temporada 2016 mostrou pouco futebol diante dos 9 milhões de reais gastos à época. Atualmente, fora dos planos do Atlético-MG e do treinador Dudamel, alguns torcedores questionam seu não aproveitamento no elenco atleticano, principalmente diante da ineficiência dos centroavantes disponíveis no time.

O jogador que foi alvo de vários times e disputado no mercado como uma grande revelação do Figueirense na temporada 2014/2015 após fazer 94 jogos e 27 gols com a camisa do clube catarinense, não conseguiu manter seu bom futebol e caiu de rendimento rapidamente no clube mineiro.

Desde que chegou ao Atlético-MG em um contrato de 5 anos, nunca conseguiu engatar uma sequência de jogos e ser destaque no clube alvinegro. Com isso, passou a ser peça negociável dentro do Galo e foi emprestado em 2017 para o Corinthians onde fez 14 jogos e apenas 2 gols, sendo reserva maior parte do tempo. Voltou ao Atlético na mesma temporada onde disputou 16 jogos e fez os mesmos 2 gols. Não muito diferente, nos anos seguintes teve passagens por Bahia e Vasco, com 26 jogos e também 2 gols no período de 2 anos. O jogador antes de empréstimo ao Bahia passou nos primeiros 6 meses de 2018 por recuperação de cirurgia no joelho, e quando voltou continuou com sua inconstância no futebol.

 

SOLUÇÃO PARA O ATAQUE ATLETICANO?

Apesar do mau futebol apresentado no período de contrato com o Galo, alguns torcedores ainda questionam o não aproveitamento do jogador no elenco que tem Dudamel na atual temporada.

O jogador que vem treinando separado do time junto a outros atletas que também não serão aproveitados surgiu como uma possível aposta na posição de camisa 9 ou um falso 9 para uma substituição diante dos atacantes Di Santo e Ricardo Oliveira, que desde o ano passado também vivem mau momento. Mas como citamos neste texto, o jogador que treina separado do elenco também acumula números muito ruins para um atacante, e que nesse momento no time atleticano é o fator mais preocupante: o fazedor de gols do ataque.

Clayton em todo o período profissional de sua carreira acumula 198 jogos, 40 gols e uma impressionante média de 1 gol a cada 5 jogos disputados. Nessa perspectiva, observamos então a inutilização do jogador no elenco atleticano. Questionamentos sobre uma possível evolução do jogador podem ser compreensíveis, porém não podemos esquecer que em todos os seus empréstimos e jogos pelo Atlético-MG teve chances, algumas sequências de partidas e opções de utilização diferentes no ataque para se adequar ao time, e o resultado sempre foi o mesmo: uma peça inutilizável para o elenco alvinegro, principalmente no atual momento que a maior preocupação é um atacante/centroavante artilheiro.