Por: Hugo Fralodeo, do Fala Galo, em Belo Horizonte
Em levantamento sobre as categorias de base mais rentáveis do mundo, realizado pelo CIES (Centre International d’Etude du Sport) Football Observatory (Centro Internacional do Estudo do Esporte, com sede na Suíça) – organização independente de pesquisa focada na estática, principalmente, dos valores de transferências no mercado do futebol -, o Atlético acabou ficando de fora do ranking que contabilizou os valores arrecadados com a venda de jogadores formados nas categorias de base.
O ranking do CIES observou transferências a partir de julho de 2015 e agregava jogadores formados na categoria de base do clube e que permaneceram neste clube por pelo menos 3 anos de sua formação entre os 15 e os 21 anos (baseado no padrão para o cálculo do Mecanismo de Solidariedade da FIFA).
A base mais rentável no período é a do português Benfica, que recebeu 379 milhões de euros com a venda de seus atletas. Entre os 7 brasileiros na lista, o Flamengo é o melhor colocado (13º – 152 milhões de euros), seguido por Santos (28º – 113 mi euros), Grêmio (29º – 112 mi euros), Fluminense (30º – 109 mi euros), São Paulo (32º – 98 mi euros), Athletico-PR (45º – 66 mi euros) e Vasco (48º – 60 milhões de euros).
Pelo levantamento do Fala Galo, o Atlético arrecadou 31,65 milhões de euros com a venda de 9 atletas que se enquadram nas regras e no período observado pelo estudo: Jemerson (Mônaco) – 11 milhões de euros, Giovanni Augusto (Corinthians) – 4,5 mi euros, Wescley (Vissel Kobe-JAP) – 1,8 mi euros, Marcos Rocha (Palmeiras) – 2 mi euros, Marco Túlio (Sporting) – 900 mil euros, Cleiton (RB Bragantino) – 5 mi euros, Alerrandro (RB Bragantino) – 3 mi euros, Gabriel (Yokohama FC) – 1,8 mi euros e Marquinhos (Ferencvárosi-ROM) – 1,65 milhão de euros.
*Bremer, vendido ao Torino por 6 milhões de euros e Emerson, ao Barcelona, por 12,1 milhões de euros, não entram na conta pelas regras dos estudo. Bremer passou dois anos de formação na Cidade do Galo, e Emerson apenas um.