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Léo Griggio revela expectativas e diferenças entre a base e o profissional

 

 

Samuel Resende
Do Fala Galo
15/01/2020 – 07h13
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Nascido em 19 de fevereiro de 1999 em Foz do Iguaçu, Paraná, o zagueiro Leonardo Griggio chegou ao Atlético no começo de 2019 para a equipe sub-20. Rapidamente assegurou a titularidade e logo após, a faixa de capitão do time. Pelo clube, foram 24 jogos na base, sendo 14 vitórias, 5 empates, 6 derrotas e um título do Campeonato Mineiro sub-20.

O jogador teve sua primeira experiência no time de Foz do Iguaçu, no qual se destacou na lateral esquerda, sendo negociado com o Grêmio Novorizontino e posteriormente com o clube mineiro. Já atuou como volante e agora se firma cada vez mais como zagueiro.

Canhoto, rápido e técnico, Griggio tem características importantes para o futebol moderno. O zagueiro, que está em fase afirmação no profissional, vive a expectativa de estrear no time principal neste ano e para isso, a preparação é essencial. Confira a entrevista com o jogador:

Agora no profissional, qual é a principal diferença com a rotina da base em relação aos treinos, grupo de jogadores e a tática treinada?

Acho que muda um pouco a intensidade. Estamos em pré-temporada e sabemos a maratona de jogos que virão pela frente, por isso estamos nos preparando bem pra fazer um grande 2020.

Como é feito o acompanhamento individual de cada atleta no clube? Existe algum relatório da comissão técnica falando sobre os pontos positivos e negativos?

A comissão técnica conhece muito bem cada jogador, fazemos testes físicos e eles apontam o que podemos e devemos melhorar pra evitar alguma lesão futura.

Você já revelou algumas características positivas na live em que participou com o Fala Galo. Há algum aspecto mais importante e específico em que você acha necessário evoluir nesse ano de afirmação?

São aquelas características. Claro que sempre trabalho muito duro pra evoluir cada vez mais e aprender cada vez mais, é um ano muito importante para mim e vou me preparar bem para quando surgir a oportunidade estar pronto.

Em um primeiro momento, o Vitor Mendes vinha sendo chamado mais frequentemente para o profissional. Neste ano, você também foi promovido. Como é essa disputa interna com alguém que já foi seu companheiro na base? Vocês conversam sobre isso?

Essa disputa é normal no mundo do futebol, eu e o Vitor somos amigos e estamos sempre torcendo um pelo o outro, creio que cada um tem o seu tempo. Estou tendo essa oportunidade agora e espero aproveitar da melhor maneira possível como já venho fazendo.

Com a chegada de Dudamel, técnico conhecido por trabalhar com os jovens, a expectativa de estrear no profissional aumenta? Como está o sentimento nesse momento de transição?

A expectativa claro que é grande, principalmente em jogar com essa camisa gigante como é a do Atlético, com o apoio da torcida. Estou treinando forte e me preparando bem pra quando a oportunidade surgir ter um bom desempenho.

Como é essa chegada no profissional? Existiu uma conversa com a diretoria ou com a comissão técnica a respeito da sua utilização ou apenas te comunicaram?

Foi passado pra mim que deveria me apresentar com eles, fiquei muito feliz e motivado com a oportunidade.

Você revelou que o Leonardo Silva era um jogador que te ajudava bastante nos treinos. Agora que ele aposentou, quem é o cara na defesa que te ajuda mais?

Réver e Rabello são referências para mim desde o ano passado. Sempre nos treinos eles me passam algumas dicas e conselhos e apoiam bastante, passam tranquilidade para eu poder desempenhar o meu melhor sempre.

Ainda sobre conselhos: Quais foram os principais recebidos pelo Leandro Zago (treinador do sub-20) que te tornaram um jogador melhor?

O Zago é um treinador que dispensa palavras. Ele me ajudou muito com vários conselhos e ensinamentos no dia a dia como a posição corporal, ataque na bola aérea, bola sem pressão e com pressão. Foram vários pontos fundamentais que me ajudaram muito a evoluir e sou muito grato a ele e a toda comissão técnica.

Em 2019, alguns jogadores acabaram sendo improvisados em posições diferentes das usuais. Se for preciso, tendo em vista seu bom passe e conforto com a bola no pé, você se vê com as características necessárias para atuar em alguma posição que não seja a de zagueiro?

Creio que sim, se o professor precisar com certeza vou estar à disposição e vou dar o meu melhor.

Tivemos vários zagueiros revelados no Atlético com um destaque nacional e até mesmo internacional como foi o caso do Jemerson, Bremer e Gabriel. De alguma forma, são casos de inspiração para você?

Com certeza, são jogadores que tiverem um desempenho muito bom aqui no Atlético e acabaram saindo pra fora do Brasil ou para outros grandes clubes do país. São uma inspiração para mim e vou usar isso sempre para me espelhar.

Como está sendo trabalhar com um técnico estrangeiro? Houve algum aprendizado nesse pouco tempo de profissional?

Muito bacana a experiência, ele vem passando coisas novas a cada dia, destacando muito a vontade de vencer, na fome de ganhar e mobilizando nós jogadores para fazermos um grande ano.

Qual o melhor companheiro de zaga que já teve?

Acho que é uma pergunta difícil de responder pois aqui no Atlético tem zagueiros de muita qualidade. Ano passado fiz dupla de zaga com o Vitor e Isaque, ambos com muita qualidade e a gente se entendia muito bem, então não tem como destacar apenas um.

 

Mais detalhes sobre a vida profissional e pessoal do atleta estão disponíveis na Live feita no programa Fala Galo, na Rádio da Massa, em novembro do ano passado.