Silas Gouveia, Angel Baldo e Betinho Marques
02/04/2020 – 16h48
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Júnior Chávare chegou no Atlético para modificar uma base “quebrada” que pouco revelada e estava “jogada” as traças. Nos primeiros meses, o choque foi grande, vários atletas foram dispensados e outros tantos foram contratados. Em entrevista à TV Galo, o diretor do Departamento de Formação explicou um pouco sobre os seus objetivos.
“Tem três tipos de atletas na base que possam dar resultados ao clube. O primeiro é aquele atleta que ele vai dar o ganho técnico, ele vai subir para o time principal, ele vai ajudar, ele vai nos dar títulos, mas por vários motivos ele não vai render financeiramente. O segundo, é o que nós vamos começar viver em breve, que são atletas que não chegarão no time principal, mas já terão compradores querendo vir buscar. É aquele que vai sair do clube sem dar um ganho desportivo. O terceiro é o jogador que sobe, ganha título, coloca a taça no armário e depois é vendido dando o retorno financeiro. Esse é o nosso grande objetivo“, disse o diretor.
“Se você pensar que no final do ano você consegue colocar cinco jogadores em condições de serem aproveitados no time principal, esse é um número extremamente satisfatório. Esse é o processo que nós chamamos de linha de produção e é por isso que fizemos tantas mudanças na base nos últimos seis meses. Esse ano é um ano que infelizmente a pandemia vai nos comprometer na questão técnica, teremos dificuldades com isso, mas na questão desportiva ao final do ano, vamos continuar entregando. Vai chegar um momento que o clube vai poder usar esses atletas da melhor forma possível desportivamente e ter um retorno financeiro”, finalizou Júnior Chávare.
