De mão cheia?

Por: Mallu Precioso

Domingo nós fomos novamente ao Mineirão torcer para o time que somos fãs. Casa lotada, a criançada em festa, Palco 98 com Tianastácia e algumas brincadeiras promovidas pelos apoiadores. Lá dentro, enfrentávamos o Boa Esporte, depois de um empate morno sem gols em Varginha com 2 gols anulados pelo VAR.

A vitória valia mais que uma classificação para a final — considerando toda a mística envolvida da 13º final consecutiva. No meio da semana, a virada contra o Zamora ainda estava entalada na garganta do torcedor, que, mesmo com o alívio de continuar na briga por vaga na fase de grupos da Copa Libertadores da América, não convenceu.

A cabeça de Levir já estava sendo pedida numa bandeja de prata, assim como de uma série de jogadores que tem feito péssimas atuações. Alguma coisa tinha que mudar, e essa mudança teve que ser feita providencialmente contra o campeão mineiro do interior.

Imagem: B.Cantini

Enquanto todos esperavam um time reserva, ou mesmo misto, Levir escalou o time principal, com uma surpresa: o atacante Geuvânio no lugar de Maicon, poupado. A expectativa que já era grande aumentou ainda mais.

Do primeiro toque na bola ao último apito, escrevemos mais um capítulo da nossa oscilação de 2019. O time que agiu de maneira covarde contra o Zamora no meio da semana passada estava posto com as esporas afiadas. Trocas de passes, movimentações, correrias conscientes, a massa cantando, a festa estava completa. Até ele aparecer novamente: o VAR. Aquele mesmo recurso que anulou dois tentos em Varginha.

Aproximadamente 4 minutos — um longo tempo — depois, Daronco optou pela anulação do gol. Com a terceira anulação, o VAR já podia pedir música no Fantástico. O time tinha a receita perfeita para voltar com o futebol morno e apático, mas não. O Galo Forte Vingador levantou a cabeça e não parou de jogar o futebol vistoso dos primeiros minutos. Pouco tempo depois, o segundo gol, o primeiro válido, balançou as redes. Luan, nosso menino maluquinho.

O resto do jogo foi de uma supremacia enorme do Atlético, bem como todos esperavam, e os gols foram saindo naturalmente. Marcaram, depois de Luan, na ordem, Elias, Victor (zagueiro do Boa Esporte), Geuvânio e Vina, que finalizou a goleada com a dancinha característica e deixou os 44.981 torcedores em êxtase.

Antes de falar das expectativas do jogo contra o Cerro, dedicarei um espaço para falar do Geuvânio. O jogador não marcava gols desde o Campeonato Carioca de 2018, quando defendia o Flamengo. No Domingo, além de uma belíssima atuação, ele deixou um belo gol, fruto da não desistência de uma jogada — e um defensor atrapalhado. Foi dos pés dele que saiu a jogada mais bonita do jogo, no lance do gol do Elias. Uma tabela incrível que começou com o Caveirinha, passou pelos pés de Cazares e Ricardo Oliveira e morreu no barbante com o volante.

Se o atleticano já tinha parado de pensar na classificação para as oitavas de final da Copa Libertadores da América, agora está bem iludido. O belo futebol do fim de semana convenceu o torcedor e o fez acreditar em uma recuperação na competição internacional. Geuvânio não está inscrito, então Maicon deve voltar ao time.

Imagem: Conmebol

Para quarta-feira, 10/04, o xerife Réver não viaja ao Paraguai, pois está suspenso e deve ser substituído pelo capitão Leonardo Silva. A dupla Adilson-Elias ganha mais um fôlego para voltar a ser titular, ainda mais com os vacilos constantes e frequência de cartões amarelos e vermelhos para Jair e Zé Welison.

O Cerro Porteño, considerado o adversário mais difícil do grupo, também fez a lição de casa vencendo o último confronto antes de enfrentar o Galo no estádio General Pablo Rojas. O que podemos esperar? Numericamente, temos um combate equilibrado. São 5 jogos, 2 vitórias paraguaias, dois empates e uma vitória do alvinegro. Nos jogos que houve vencedor, o placar foi de 1×0, os empates 1×1 e 2×2. Portanto, não devemos esperar muitos gols desses times.

O time de Fernando Jubero, assim como o de Levir, valoriza a posse de bola. O trunfo do Galo pode ser a bola parada — setor que o Cerro sofreu mais gols na atual temporada, e que o Atlético tem bons batedores, como Cazares e Ricardo Oliveira. Já o tabu do lado do alvinegro é grande: são 38 anos sem vencer um paraguaio fora de casa.

Com tudo isso posto, qual é o seu palpite para o jogo de logo mais? Deixe um comentário abaixo com a sua opinião!

 

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