Calma, massa!
Lucas Malveira
30/01/2020 – 16h27
Clique e siga nosso Instagram
Clique e siga nosso Twitter
Clique e siga nosso YouTube
Clique e siga nosso Facebook
Em uma partida marcada por dificuldade ofensiva do Atlético, um 0 a 0 contra o organizado Coimbra não deveria ser diferente. A proposta de marcação por zona da equipe de Contagem, recém-promovida ao Módulo 1, forçou o Galo à troca de passes laterais, fato que fica claro quando observadas as maiores interações entre atletas alvinegros na partida: 35 passes do Gabriel para Fábio Santos e 31 do Réver para Mailton.
O estilo defensivo implantado por Giacomini, treinador do Coimbra, tornou o Atlético impossibilitado, com as peças em campo, de uma criação mais rebuscada. Já antes do fim da primeira etapa, notando a dificuldade de jogo do alvinegro e a apática atuação dos atacantes, parte da torcida vaiou a equipe e já cobrava a entrada de Marquinhos no time. Com o segundo tempo, uma intensidade maior pôde ser observada mas nada suficiente para que as chances aparecessem. Tal realidade fez os ânimos se exaltarem ainda mais nas arquibancadas. Com a entrada do Marquinhos, o que poderia melhorar continuou ruim: time inofensivo e preso na marcação adversária. Com isso, mais vaias foram escutadas e alvos clássicos, como Fábio Santos, já tiveram que lidar com a pressão da falta de um gol, mesmo que apenas na 3ª partida do time na temporada.
A precipitação das críticas por parte dos presentes na Arena Independência é contraditória ao compreendido necessário apoio e racionalidade nas análises nesse início de ano. As dificuldades são normais para os 21 dias de treinos e obviamente o novo modelo demandará tempo para implantação. Inquestionavelmente, a contratação de um meia armador, um atacante e um centroavante, a princípio, acalmará a aflição da massa, mas ao menos até lá é preciso dar tempo ao tempo.
