Fã da meia Formiga e focada nas conquistas! Entrevistamos Emily Cristina, atleta do Galo Futebol Feminino!

 

Kaíque Abner e Malu Precioso
14/01/2020 – 12:00
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O Fala Galo fez uma pequena entrevista com a atleta do Galo feminino Emily Cristina, que nos contou sua visão sobre o futebol feminino no Brasil e as expectativas das meninas do Galo para a temporada de 2020.

Emily Cristina Maciel Da Mota, ou Mily, como gosta de ser chamada, tem 18 anos é uma jogadora versátil: joga de volante, meia-atacante e lateral. Até o ano passado, Emily integrava a equipe Sub-18 alvinegra, mas sempre era chamada para compor o elenco profissional, tanto que foi campeã da Taça BH de futebol feminino em 2019.

Fala Galo: Fale um pouco sobre suas origens no esporte. Quando e como você começou a gostar de futebol?
Emily: Desde pequena eu sempre acompanhei meu pai e meu irmão em seus jogos, principalmente meu irmão, porque ele chegou a jogar nas categorias de base do Atlético e Cruzeiro. A minha mãe também jogava, então o futebol é uma coisa de família. Eu arrancava as cabeças das bonecas para fazer de bola (risos) e por volta dos meus 10 anos meu pai me colocou em uma escolinha de “Fut 7” onde eu era a única menina. Foi lá onde eu tive a minha ‘base’ no futebol.

Fala Galo: Sobre a sua trajetória no futebol até hoje. Quais times você já jogou?
Emily: Bahia, Tupinambás, MHM e Atlético (Futebol de campo); Puella, Magnum e Comercial Minas (Futsal); Lustrika (Futebol 7).

Fala Galo: Em qual jogadora você se espelha e tem como ídolo?
Emily: Formiga, meia da seleção Brasileira.

Fala Galo: Como você vê o futebol feminino hoje no Brasil?
Emily: O futebol feminino no Brasil avançou muito em comparação há alguns anos, mas comparando com o Estados Unidos, que é referência, precisa melhorar ainda. Hoje no Brasil já temos muitas bases boas, temos o estado de São Paulo que é o núcleo de futebol feminino no nosso país e creio eu que daqui uns dois, três anos nós estaremos em outro nível.

Fala Galo: Ano passado você jogou na base do Galo e teve a oportunidade de disputar o Brasileirão Feminino Sub-18. Quão importante foi disputar aquela competição para vocês?
Emily: Foi uma experiência única! Tivemos a oportunidade de viajar junto com o elenco principal da equipe masculina, porque eles tinham um jogo no mesmo estado que era sede do nosso grupo. Em relação à competição, acho que a CBF a planejou de forma equivocada, tínhamos jogos “dia sim dia não” e isso nos prejudicou fisicamente. Infelizmente não conseguimos avançar na fase de grupos por causa de um gol, mas foi uma experiência incrível. Por ficar 15 dias no hotel, o grupo se aproximou bastante, além de aprendermos muitas coisas dentro e fora de campo.

Fala Galo: Dos jogos que você já jogou, qual foi o mais marcante para você e por quê?
Emily: Pelo profissional foi a final da Taça BH contra o Paraíso, foi incrível sentir o apoio da torcida naquele dia, foi uma experiência que vai ficar marcada por resto da minha vida. E pela base contra o Santos pelo Brasileirão, em um jogo que apesar da derrota por 3×2 não faltou entrega das meninas, a bola aquele dia não entrava de jeito nenhum (risos).

Fala Galo: Para finalizar, o que a torcida atleticana pode esperar das mulheres do Galo para o ano de 2020?
Emily: A torcida pode esperar entrega, raça, foco e determinação, porque isso nunca faltou e nunca faltará aqui no Galo. Vamos fazer o possível para conquistar o campeonato mineiro e a vaga para Série A1 do Brasileirão Feminino, que é nosso principal objetivo.

Em 2020 as mulheres do Atlético estão cheias de compromissos. Para o elenco principal, o objetivo do recém-contratado técnico Hoffmann Túlio é chegar em uma final do Campeonato Mineiro e na elite do Campeonato Brasileiro, a série A1. Para isso, precisa avançar até pelo menos a semi-final. Em 2019, fomos eliminados na semi-final do Mineiro e na fase de grupos do Brasileirão.

Acompanhem mais sobre o Galo Futebol Feminino aqui no Fala Galo!