Júnior Chávare fala sobre DNA Alvinegro, retorno das categorias de base do Galo e acompanhamento dos atletas
Foto: Flickr oficial Atlético
Samuel Resende
22/07/2020 – 11:14
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Na manhã desta quarta (22), Júnior Chávare, Diretor das Categorias de Base do Atlético explicou o processo de retomada das atividades dos atletas e fez considerações importantes sobre o acompanhamento feito durante o período de isolamento social. Sem o calendário para as categorias sub-17 e sub-20, o clube aguarda definições da CBF.
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“Há uma expectativa que a CBF divulgue o calendário entre hoje até o final da semana, que são as categorias em que ela promove os campeonatos nacionais. Nós estamos em compasso de espera, ansiosos para que a gente pudesse fazer a retomada, mas ao mesmo tempo muito preocupados no sentido de como vamos fazer todos os protocolos de garantia para que estes atletas retornem, em especial a categoria sub-17, que nós trabalhamos hoje com jogadores entre 15 e 17 anos. Então vamos aguardar o posicionamento da CBF em relação ao calendário e principalmente quanto as garantias de protocolos necessários para que todos nós possamos voltar ao trabalho”, ressaltou, em entrevista à TV Galo.
O diretor afirmou que o Galo vêm fornecendo toda assistência necessária para que o atletas retornem com as condições mínimas para a disputa de competições. “Estamos nesse processo de trabalho à distância. Fomos um dos pioneiros nesse processo de pandemia, tanto no momento em que a gente conseguiu tirar todos os nossos atletas daqui, assim como nós começamos o trabalho dos nossos departamentos, que de forma remota, hoje dão todo um apoio na parte tática, técnica, física, emocional, nutricional e pedagógica para estes atletas”, disse.
“Então hoje, a equipe do Departamento de Formação, que engloba todas as categorias de base do Galo estão em plena atividade. Os atletas têm ações diárias com todos os departamentos. Ou seja, todos os dias, entre três a quatro horas por dia estes atletas têm suas atividades”, completou.
Além do cuidado com os atletas, os familiares dos jogadores também têm um cuidado especial. Segundo Chaváre, os parentes próximos têm um acompanhamento feito pelo Departamento Psicossocial do clube. “Neste momento, a questão psicológica, familiar e socioeconômica é muito importante, tanto quanto a parte técnica, tática e física. O Galo está conseguindo abraçar essas famílias para que, quando o atleta volte, ele chegue com o mínimo necessário para dar continuidade aos campeonatos e treinamentos”.
Outro ponto abordado na entrevista foi a continuidade do projeto DNA Alvinegro, que consiste em trabalhar os aspectos mais importantes em cada posição específica e assim consiga chegar o mais preparado possível na equipe principal. “Obviamente, quando ficamos em casa a gente perde significativamente este trabalho. Porém, uma das coisas que a gente conseguiu fazer foi que os atletas tivessem treinos alternativos para que não perdessem a essência da busca pela qualificação que eles têm como pessoa e atleta. Não será necessário muito mais do que 45, 60 dias para que consigamos equalizar todos eles novamente no processo”. O diretor alvinegro ainda afirmou que este trabalho também está sendo feito na equipe feminina.
Além disso, Chávare destacou a importância de formar atletas-cidadãos. Para o dirigente, é fundamental que os atletas do Atlético tenham uma formação além do futebol, que saia uma pessoa melhor do que entrou no clube.